Split Payment

Sandy DRE • 1 de dezembro de 2025

A gestão financeira é uma das partes mais desafiadoras de qualquer negócio especialmente quando há necessidade de dividir valores entre diferentes envolvidos em uma transação. É justamente para simplificar esse processo que surgiu o split payment, uma solução cada vez mais usada por empresas, marketplaces e prestadores de serviço.

Mas afinal, o que é o split payment?

O split payment (ou “divisão de pagamento”) é uma tecnologia que permite dividir automaticamente o valor de uma venda entre dois ou mais recebedores quando a transação é feita.

 

Split payment e a reforma tributária: o que muda para empresas e contribuintes.

 

A reforma do sistema de tributação sobre o consumo no Brasil com destaque para a Emenda Constitucional 132/2023 introduz dois novos tributos de âmbito nacional: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

Dentro desse novo desenho, o mecanismo do split payment assume papel-chave para a operacionalização e arrecadação desses tributos.

Em termos simples, o split payment consiste em separar automaticamente, no momento da liquidação da transação comercial, o montante que corresponde ao tributo do montante que cabe ao fornecedor ou prestador, de modo que a parte tributária seja recolhida direto ao ente público competente, sem passar pelo “caixa normal” do contribuinte.

Por exemplo: em uma venda de R$ 119.000,00 em que R$ 19.000 correspondem a tributos, o fornecedor receberia R$ 100.000 e os R$ 19.000 seriam automaticamente segregados e destinados aos fiscos.

Base legal e cronograma de implantação


        •       A Lei Complementar 214/2025 regula esse mecanismo dentro da reforma tributária.

        •       O recolhimento por split payment é previsto como uma das formas de extinção do débito tributário no art. 27 da Lei Complementar 214/2025.

        •       A implantação será gradual, com fases a partir de 2026, conforme os sistemas e acordos entre governo, estados, municípios e setor privado.

 

Por que esse modelo está sendo adotado

 

        •       Combate à sonegação e à inadimplência: ao recolher o tributo logo no momento da transação, reduz-se a possibilidade de postergação ou ocultação.

        •       Aumentar a transparência e previsibilidade do sistema tributário, reduzindo custos de fiscalização e carga sobre contribuintes regulares.

        •       Modernização dos meios de pagamento e integração tecnológica: uso de pagamento eletrônico, NF-e, integração entre sistemas de pagamento e fiscos.

 

Principais impactos para empresas


        1.     Fluxo de caixa: Como o valor tributário não chega ao caixa do fornecedor (é “retido” no momento da liquidação), o montante que entra é líquido do tributo. É preciso replanejar o fluxo de recebíveis e pagamentos.

        2.     Contabilidade e registro fiscal: O valor correspondente ao tributo destacado passa a ser tratado como repasse imediato ao fisco, e não como receita ou obrigação a recolher posteriormente.

        3.     Tecnologia e sistemas: Será necessário adequar sistemas de faturamento, pagamento, emissão de nota fiscal eletrônica, integração com plataformas de pagamento para suportar o split payment.

        4.     Operacionalização diferenciada: Prevê-se a adoção de diferentes “modelos” de split payment (simplificado, inteligente, superinteligente) dependendo do perfil da transação ou do contribuinte.

 

Pontos de atenção e desafios

 

        •       Ajuste no capital de giro: Empresas que contavam com o prazo entre recebimento e recolhimento devem rever essa dinâmica.

        •       Custo da mudança: Implantação de tecnologia, treinamento de pessoal, adequação de processos são investimentos que devem ser considerados.

        •       Governança e integração normativa: A interação entre entes federados, meios de pagamento e empresas é complexa — será essencial acompanhar regulamentos complementares.

        •       Transição gradual: Embora o mecanismo esteja regulamentado, sua efetiva aplicação plena ocorrerá ao longo de anos, em fases. Empresas devem acompanhar os prazos e etapas para não serem pegas despreparadas.

 

Como o Split Payment impacta vendas parceladas e vendas faturadas


Nas vendas parceladas no cartão, o split payment faz a divisão automática do imposto em cada parcela. Isso significa que, conforme o cliente paga, o tributo é separado naquele momento e o vendedor recebe apenas o valor líquido referente ao produto ou serviço. Já o crédito fiscal do comprador é liberado aos poucos, acompanhando o pagamento das parcelas a não ser que o fornecedor já tenha quitado o imposto de outra maneira.

 

No caso das vendas faturadas, quando o recebimento acontece posteriormente, podem ocorrer dois cenários:

 

  • Vendedor com créditos acumulados: o imposto é compensado imediatamente e o crédito fiscal do comprador é gerado na hora, mesmo antes do pagamento.

 

  • Vendedor sem créditos e sem pagamento da guia: o crédito do comprador só será liberado quando o valor for pago via split ou quando ele próprio recolher o tributo.

 

Com isso, os compradores passam a olhar com mais atenção para o momento em que o crédito fiscal é criado e tendem a exigir o uso do split automático ou até mesmo preferir recolher o imposto diretamente, evitando complicações tributárias.

 

O split payment se aplica a pagamentos via Pix, boleto ou transferência, mas não funciona para dinheiro ou cheque. Nessas situações, se quiser garantir o crédito, o comprador poderá recolher o imposto manualmente.

Esse novo modelo representa uma mudança significativa na forma de recolher tributos no país. Mais que uma simples adaptação operacional, o split payment se torna um dos pilares tecnológicos e fiscais da nova estrutura tributária criada pela Emenda Constitucional 132/2023 e pela Lei Complementar 214/2025.

 

Para as empresas, isso exige preparação: revisão de processos internos, ajustes nos sistemas, análise do fluxo de caixa e uma nova abordagem fiscal. Para o governo, o modelo promete mais transparência, segurança e eficiência na arrecadação.

 

Como preparar sua empresa para o Split Payment

 

Revise seus sistemas e integrações


        •       Adeque seu ERP, sistema de faturamento e emissão de NF-e para lidar com o novo modelo de pagamento.

        •       Confirme se seu gateway de pagamento ou banco parceiro suportará o split payment.

        •       Solicite a seus fornecedores de tecnologia um plano de atualização compatível com a Lei Complementar 214/2025.

 

Replaneje o fluxo de caixa


        •       Como os tributos serão descontados no momento da transação, o capital de giro disponível será menor.

        •       Atualize seu planejamento financeiro considerando o valor líquido recebido.

        •       Avalie necessidade de revisão de prazos de pagamento e recebimento.

 

Ajuste a contabilidade


        •       Adapte os lançamentos contábeis: o valor destinado ao fisco deixará de transitar pelo caixa da empresa.

        •       Revise o plano de contas e a forma de registrar receitas líquidas e impostos recolhidos via split.

        •       Verifique o impacto na apuração de tributos, créditos e demonstrações financeiras.

 

Treine sua equipe


        •       Promova treinamentos sobre novo modelo de arrecadação e conciliação automática.

        •       Alinhe áreas de vendas, financeiro, contabilidade e tecnologia para garantir consistência.

 

Acompanhe o cronograma de implantação


        •       O governo prevê implantação gradual a partir de 2026.

        •       Fique atento às normas complementares e prazos específicos de adaptação.

        •       Monitore comunicados oficiais da Receita Federal e do Comitê Gestor do IBS/CBS.

 

Garanta segurança e conformidade


        •       Certifique-se de que os dados fiscais e bancários estejam protegidos e em conformidade com a LGPD.

        •       Avalie políticas de governança e auditoria digital para garantir transparência e rastreabilidade.

 

Avalie soluções de automação


        •       Plataformas de conciliação automática e gestão tributária podem facilitar a adaptação.

        •       Considere integrar contabilidade digital + ERP + meios de pagamento para otimizar o processo.

 

Faça um diagnóstico interno antes da implantação oficial:


        •       Liste os sistemas e processos afetados;

        •       Simule o impacto financeiro do split;

        •       Planeje investimentos em tecnologia e capacitação.

                 

O split payment é mais do que uma exigência da reforma tributária é uma mudança estrutural na relação entre empresa e fisco.

Quem se preparar com antecedência sairá na frente, garantindo conformidade, eficiência e previsibilidade financeira.

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A Reforma Tributária promete simplificar o sistema de impostos no Brasil, mas também traz desafios para empresas de todos os portes. Com a criação do IVA Dual (CBS e IBS), a transição para o novo modelo exige atenção redobrada. Mesmo que as mudanças ocorram de forma gradual, já é hora de pensar no planejamento tributário pós-Reforma. Por que se antecipar? A principal vantagem de se preparar desde já é evitar surpresas. Empresas que analisam seus números, simulam cenários e ajustam sua gestão conseguem: • Reduzir riscos fiscais na transição. • Aproveitar créditos tributários de forma mais eficiente. • Revisar contratos e precificação de acordo com a nova carga tributária. • Tomar decisões estratégicas de expansão, estoque e investimentos. Passos para o planejamento tributário pós-Reforma 1. Mapeie a carga tributária atual Entenda quais impostos hoje pesam mais no seu negócio. Isso vai ajudar a comparar os impactos quando a CBS e o IBS entrarem em vigor. 2. Simule cenários futuros Use planilhas ou softwares contábeis para projetar como a nova tributação pode afetar suas margens de lucro, preços de venda e competitividade. 3. Reveja sua precificação O IVA trará maior transparência sobre impostos. Empresas que não ajustarem corretamente seus preços podem perder mercado ou margem. 4. Organize o fluxo de caixa A transição pode gerar períodos de sobreposição de impostos. É fundamental preparar o caixa para esse impacto temporário. 5. Invista em tecnologia e compliance Sistemas fiscais atualizados serão indispensáveis para garantir o correto aproveitamento de créditos e o cumprimento das novas regras. 6. Conte com apoio especializado O papel do contador será ainda mais estratégico. Consultoria tributária poderá indicar o melhor enquadramento e ajudar na tomada de decisão. A Reforma Tributária traz a promessa de simplificação, mas também exige adaptação inteligente. Quanto antes a sua empresa começar a planejar, menores serão os riscos e maiores as oportunidades de crescimento.
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Diferença entre lucro e faturamento: erros comuns no e-commerce Quando se fala em resultados no e-commerce, muitos empreendedores ainda confundem faturamento com lucro. Essa confusão pode levar a decisões equivocadas e até colocar em risco a saúde financeira da loja virtual. Afinal, faturar muito não significa, necessariamente, estar ganhando dinheiro. Neste blog, vamos explicar as diferenças entre esses dois conceitos e destacar os erros mais comuns cometidos por quem vende online. O que é faturamento? O faturamento é o valor total das vendas realizadas em um determinado período. Exemplo: se sua loja vendeu R$ 50.000 em produtos no mês, esse é o seu faturamento bruto. Porém, esse número ainda não considera: • custos dos produtos vendidos (compra ou fabricação) • frete • taxas de marketplace • tarifas de cartão • impostos • despesas operacionais (marketing, equipe, sistemas etc.). O que é lucro? O lucro é o que sobra do faturamento após o desconto de todos os custos e despesas. Ou seja: é o resultado líquido da operação, que de fato mostra se a empresa está ganhando ou perdendo dinheiro. Existem dois principais tipos de lucro no e-commerce: • Lucro bruto: faturamento – custo dos produtos vendidos. • Lucro líquido: faturamento – todos os custos (produtos, impostos, taxas, despesas fixas e variáveis). Erros comuns no e-commerce Muitos lojistas cometem falhas simples, mas que comprometem a visão real do negócio. Veja os principais: ❌ 1. Acreditar que faturamento alto é sinônimo de sucesso Um e-commerce pode faturar R$ 100 mil e ainda ter prejuízo se os custos forem maiores que o valor líquido recebido. ❌ 2. Não considerar as taxas dos marketplaces Plataformas como Mercado Livre, Shopee e Amazon cobram comissões que variam de 10% a 20% do valor da venda. Ignorar isso distorce o resultado. ❌ 3. Esquecer do custo do frete Frete subsidiado ou mal calculado pode consumir boa parte da margem de lucro. ❌ 4. Não separar despesas pessoais das empresariais Misturar contas pode dar a falsa impressão de que a empresa é lucrativa, quando na prática não é. ❌ 5. Falta de controle contábil e financeiro Sem relatórios organizados, o empreendedor não consegue enxergar o real desempenho do negócio. Como evitar esses erros? • Tenha um controle detalhado de entradas e saídas. • Análise relatórios de lucro bruto e líquido. • Conte com a DRE Contábil, uma contabilidade especializada em e-commerce, que entende as particularidades do setor. • Reavalie constantemente preços, fornecedores e estratégias logísticas. No e-commerce, faturar muito não significa lucrar muito. O sucesso de uma loja virtual depende de uma boa gestão financeira e contábil, que permita ao empreendedor enxergar os números reais do negócio. Com esse cuidado, fica muito mais fácil crescer de forma sustentável e tomar decisões estratégicas com segurança.
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O e-commerce no Brasil não para de crescer e, junto com as oportunidades, surgem também novos desafios para os empreendedores. Entre eles, a contabilidade ocupa um papel estratégico: mais do que cumprir obrigações fiscais, ela ajuda a manter a saúde financeira do negócio e a impulsionar os resultados. Muitos lojistas digitais, no entanto, acabam cometendo erros que prejudicam a lucratividade e até mesmo a sobrevivência da empresa. A seguir, listamos os principais pontos de atenção e como a contabilidade pode ser sua aliada para evitá-los. 1. Misturar finanças pessoais e empresariais Um dos erros mais comuns é usar a mesma conta bancária para despesas pessoais e da loja virtual. Essa prática dificulta o controle de caixa e prejudica a tomada de decisão. Dica: mantenha contas separadas e registre todas as movimentações da empresa de forma organizada. 2. Ignorar o planejamento tributário Cada e-commerce possui características específicas, e escolher o regime tributário errado pode significar pagar muito mais impostos do que o necessário. Dica: conte com o apoio de um contador para avaliar se o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real é a melhor opção para o seu negócio. 3. Não acompanhar o fluxo de caixa Muitos empreendedores olham apenas para o faturamento, mas esquecem das despesas fixas, variáveis e do capital de giro. Dica: faça relatórios periódicos do fluxo de caixa para garantir previsibilidade financeira e evitar surpresas. 4. Desconsiderar os custos ocultos das plataformas Taxas de marketplace, meios de pagamento, logística e comissões podem reduzir significativamente a margem de lucro. Dica: registre todos os custos operacionais e calcule o preço de venda de forma realista. 5. Falta de indicadores de desempenho Sem métricas financeiras claras, como margem de contribuição, ticket médio e ROI, é impossível saber se o negócio está realmente crescendo. Dica: utilize relatórios contábeis e financeiros para analisar a performance e identificar oportunidades de melhoria. Como a contabilidade ajuda a maximizar os lucros Quando feita de forma estratégica, a contabilidade vai além do cumprimento de obrigações legais. Ela oferece informações valiosas para: • Reduzir a carga tributária de forma legal e eficiente. • Melhorar a gestão de custos e precificação. • Acompanhar a saúde financeira do negócio em tempo real. • Apoiar decisões de investimento e expansão. A DRE Contábil é uma poderosa aliada para quem deseja ter um e-commerce sustentável e lucrativo. Evitar erros comuns e adotar práticas de gestão financeira adequadas são passos fundamentais para transformar sua loja virtual em um negócio de sucesso.
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