Diferenças entre contabilidade digital e tradicional

Time de Conteúdo • 4 de dezembro de 2020

Entender as diferenças entre contabilidade digital e tradicional é fundamental para uma empresa. Afinal de contas, é de extrema importância estar preocupado em contratar um serviço que seja excelente, e que acima de tudo vá atender às suas necessidades.


Conceitos como a contabilidade digital se apresentam como uma ótima alternativa para as empresas.


Contudo, quais são as principais diferenças do modelo tradicional de contabilidade?


Para compreender as diferenças entre contabilidade digital e tradicional, acompanhe o nosso artigo! Leia com atenção e descubra qual dos modelos é o mais indicado para o seu negócio.


Aproveite também para ler o nosso artigo sobre Gestão Financeira: Entenda os benefícios da terceirização financeira.


O que é a contabilidade digital?

A internet chegou e facilitou à vida tanto das pessoas no seu dia a dia como também nas empresas, otimizando tarefas empresariais. Agora, processos que demoravam algum tempo podem ser feitos em poucos minutos.



Desse modo, as empresas enxergaram uma grande oportunidade de alavancar os seus resultados por meio da internet. Inclusive, o que antes era considerado somente como uma oportunidade, hoje já é uma obrigação dentro de uma organização.


O mesmo aconteceu no mercado contábil, onde os escritórios contábeis introduziram a internet nos seus serviços. O intuito é otimizar alguns dos seus processos, resultando assim em uma entrega cada vez mais satisfatória.


Leia também sobre o assunto Vai investir em uma loja digital? Conheça os tipos de negócios mais promissores.


Sendo assim, surge a contabilidade digital, a fim de otimizar o trabalho contábil. Estamos falando no processo de introduzir recursos tecnológicos no desempenho das atividades contábeis. Fato que permite uma maior aproximação do cliente.


O que é a contabilidade tradicional?

Os Escritórios de Contabilidade Tradicionais, além de serem capazes de identificar melhores formas de economia tributária, contribuem na análise de rentabilidade do negócio e identificam melhorias nos processos dos clientes, fazendo sempre a análise de informações mais criteriosa, consultiva e personalizada, mesmo com processos automatizados. 


Outro ponto da Contabilidade tradicional é o total uso da tecnologia dentro do escritório, mas apenas por profissionais específicos de cada departamento e não pelo empreendedor do negócio, onde se faz uso de vários meios para atender o cliente, inclusive o presencial. Outro aspecto importante é a qualidade e assertividade dos serviços prestados.


Quais as diferenças entre contabilidade digital e tradicional?

Antes de entender as principais diferenças entre a contabilidade digital e tradicional, precisamos compreender outro fator surpresa: a contabilidade online. Por várias vezes, confundida com o modelo digital, este último conceito também possui as suas diferenças. 


O foco da contabilidade online é diminuir os custos de um serviço contábil. Inclusive, ela é alvo de muitas discussões por conta do preço cobrado, que é bem abaixo do mercado. 


Em contrapartida, a contabilidade digital se apresenta como uma das formas de um escritório contábil se manter no mercado. Com uma concorrência cada vez maior, o foco é agregar valor aos seus serviços por meio da tecnologia. 


Agora que você já compreendeu o que é a contabilidade digital e como ela se diferencia do modelo online, chegou o momento de entender quais são as suas diferenças para a modalidade online. Veja a seguir!


1. Prazos

Quando falamos na contabilidade tradicional, as suas atividades são feitas de maneira automatizada. Fato que demanda um tempo maior para o desempenho de todas as tarefas. O que aumenta assim o prazo no qual elas serão entregues.


Além disso, ainda pelo fato das atividades serem automatizadas, existe a possibilidade de cometer erros, o que pode aumentar ainda mais o prazo.


Contudo, na contabilidade digital, os profissionais utilizam ferramentas digitais para realizar um trabalho mais otimizado. Portanto, as atividades são entregues dentro de um período menor. O que não significa que elas possuem uma qualidade inferior. Muito pelo contrário, uma das marcas da contabilidade digital é a entrega de resultados satisfatórios.


2. Atendimento

O atendimento ao cliente também é outra das diferenças entre contabilidade digital e tradicional. O que acontece no segundo modelo é um atendimento prejudicado pelo excesso de demanda dentro de um escritório.


Ou seja, com uma produtividade não tão alta, os contadores acabam não encontrando tempo para lidar com os seus clientes. Fato que pode fazer com que este escritório não seja bem visto no mercado.


Já na contabilidade digital, os profissionais possuem mais tempo para prestar um atendimento ao cliente assertivo. É possível acompanhar o cliente desde que ele entra em contato com o escritório até o momento que ele recebe o seu serviço.


3. Serviços

Os serviços, quando falamos na contabilidade tradicional, são feitos, como você já sabe, de maneira automatizada. Com isso, é possível que o resultado não seja entregue de uma maneira completa.


No entanto, o mesmo processo não acontece na contabilidade digital, na qual os contadores conseguem entregar um serviço completo aos seus clientes. Afinal de contas, o papel dos profissionais é voltado para as necessidades do cliente.


Você acabou de acompanhar conosco as diferenças entre contabilidade digital e tradicional. Para mais conteúdos assim, acesse o nosso blog e curta as nossas redes sociais, ok?

Como a DRE Contábil Ajuda Empreendedores Digitais
Por Sandy DRE 27 de agosto de 2025
A DRE Contábil é uma empresa especializada em atender negócios digitais, oferecendo soluções completas e personalizadas para quem vive do digital.
Quais obrigações acessórias um e-commerce deve entregar mensalmente
Por Sandy DRE 20 de agosto de 2025
Um e-commerce que deixa de cumprir com essas obrigações pode enfrentar multas elevadas, suspensão de inscrição estadual e até impedimentos de vender em marketplaces.
Por Sandy DRE 15 de agosto de 2025
A GNRE , sigla para Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais , é um documento utilizado para efetuar o pagamento de impostos estaduais — principalmente o ICMS — quando uma empresa realiza operações que envolvem mais de um estado brasileiro. Esse guia é essencial em situações em que a mercadoria sai de um estado e vai para outro, e há a necessidade de recolher parte do imposto para o estado de destino da mercadoria. Ele funciona como uma forma de garantir que o imposto devido ao outro estado seja devidamente pago. Um exemplo comum ocorre quando uma empresa vende produtos para um consumidor final localizado em outro estado. Nesses casos, pode haver a cobrança do DIFAL ( Diferencial de Alíquota do ICMS ), e a GNRE é o meio pelo qual esse valor é recolhido. A emissão da GNRE é feita de forma eletrônica, por meio do portal oficial de cada estado, onde são informados dados como o estado de destino, valor do imposto, tipo de receita, entre outros. Recomendamos a leitura complementar: Automação Fiscal no E-commerce: GNRE, DIFAL . Em resumo, a GNRE é uma ferramenta importante para o cumprimento das obrigações fiscais nas operações interestaduais, ajudando a manter a arrecadação justa entre os estados e garantindo que a empresa esteja em conformidade com a legislação tributária.
Contabilidade para e-commerce: como funciona na prática
Por Time de Conteúdo 14 de agosto de 2025
Neste artigo, vamos explicar como funciona na prática a contabilidade para e-commerce, quais são as particularidades do setor, obrigações fiscais, ferramentas úteis e como escolher um parceiro contábil preparado para o ambiente digital.
Por Sandy DRE 1 de agosto de 2025
Precificar um produto corretamente é um dos maiores desafios no e-commerce. Muita gente calcula o preço com base apenas no custo de aquisição e uma margem de lucro desejada, mas esquece de considerar impostos, taxas de plataformas, custos operacionais e outros detalhes que fazem toda a diferença na lucratividade final. Se você tem uma loja virtual ou vende em marketplaces, este conteúdo é essencial para garantir que você não esteja vendendo no prejuízo sem perceber. 🧮 O que compõe o preço de venda? O preço de venda precisa cobrir todos os custos diretos e indiretos, além de gerar lucro. Veja os principais elementos: 1. Custo do produto (compra ou fabricação) 2. Impostos (Simples Nacional, ICMS, ISS, etc.) 3. Taxas de marketplaces e meios de pagamento 4. Frete (quando for por conta do lojista) 5. Custos operacionais (armazenagem, embalagem, marketing, equipe, sistemas) 6. Margem de lucro desejada 📦 Exemplo prático de cálculo Imagine que você venda um produto que custa R$ 50,00 para você, e quer vendê-lo com 50% de margem de lucro. Mas antes, você precisa somar os encargos: • Impostos (Simples Nacional): 6% • Taxa do marketplace: 16% • Taxa do meio de pagamento: 4% • Outros custos (embalagem, marketing etc.): 5% Total de encargos: 31% Se você simplesmente aplicar 50% sobre o custo, o preço seria R$ 75,00. Mas com 31% de encargos, você teria: • R$ 75 x 31% = R$ 23,25 de custos variáveis • Sobram R$ 51,75 - R$ 50,00 (custo de aquisição do produto) = R$ 1,75 (quase nada de lucro). Ou seja, na prática, seu lucro é consumido por encargos. 📌 Como calcular corretamente Use a fórmula da margem de contribuição para definir o preço ideal: Preço de venda = Custo / (1 - % de encargos - % de lucro desejado) Usando o exemplo acima:  • Custo: R$ 50 • Encargos: 31% (0,31) • Lucro desejado: 30% (0,30) Cálculo: Preço = custo / (1 - alíquota de encargos - alíquota de lucro desejado) Preço = 50 / (1 - 0,31 - 0,30) = 50 / 0,39 = R$ 128,21 Esse seria o preço mínimo para garantir sua margem de 30% após todos os encargos. 💡 Dicas Finais • Revise seu preço periodicamente, principalmente se estiver nos marketplaces (as taxas mudam). • Use planilhas ou sistemas de precificação automática para facilitar. • Considere promoções com estratégia, sabendo o impacto real no seu lucro. • Converse com um contador especializado em e-commerce — ele pode ajudar a otimizar sua carga tributária e aumentar sua margem. Vender online é ótimo, mas só vale a pena se for lucrativo. Precificar sem considerar todos os custos é um erro comum que afeta a saúde financeira da sua operação. Faça contas, simule cenários e tome decisões embasadas. Assim, seu e-commerce cresce de forma sustentável.
Infoprodutores: como estruturar a parte fiscal sem se enrolar com a Receita
Por Sandy DRE 25 de julho de 2025
Mas, com o crescimento do faturamento, surge um desafio que muitos ignoram até que seja tarde: a gestão fiscal para infoprodutores.
Como saber se seu produto digital está sendo tributado corretamente
Por Sandy DRE 18 de julho de 2025
Neste artigo, vamos mostrar como verificar se sua empresa está recolhendo corretamente os tributos sobre produtos digitais, quais são os impostos aplicáveis, e como uma assessoria contábil especializada pode ajudar.
Por Sandy DRE 16 de julho de 2025
Abrir uma loja virtual pode parecer simples em comparação ao varejo tradicional, mas as obrigações fiscais seguem firmes — e, em muitos casos, mais complexas. Os impostos para e-commerce devem ser tratados com atenção desde os primeiros passos do negócio. Não cumprir com essas obrigações pode gerar multas, juros, bloqueio de CNPJ e até dificuldades para operar legalmente no marketplace. Neste artigo, você vai entender quais são os impostos para e-commerce , como funcionam, e o que acontece se houver atraso ou não pagamento. Por que é importante entender os impostos para e-commerce? A gestão tributária de um negócio digital precisa acompanhar o volume de vendas, os estados de destino dos produtos, e o regime tributário escolhido. Mesmo pequenos e-commerces, que começam com vendas modestas, devem recolher os impostos para e-commerce de forma regular. Além de manter a empresa legalizada, isso permite crescer com mais segurança, acessar linhas de crédito e evitar sanções da Receita Federal ou da Secretaria da Fazenda. Principais impostos para e-commerce A seguir, conheça os tributos que geralmente incidem sobre operações de lojas virtuais no Brasil. 1. ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços É o imposto estadual que incide sobre a venda de produtos. No e-commerce , o ICMS precisa ser pago tanto no estado de origem quanto no de destino do consumidor, especialmente em vendas interestaduais. 📌 Recomendamos a leitura complementar: DIFAL no E-commerce: o que é, quando se aplica e como calcular? 2. PIS e COFINS São contribuições federais que incidem sobre a receita bruta. A alíquota varia conforme o regime tributário (cumulativo ou não cumulativo). 3. IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica Cobrado sobre o lucro da empresa, o IRPJ também varia conforme o regime tributário. No Simples Nacional, é calculado de forma simplificada dentro do DAS. 4. CSLL – Contribuição Social sobre Lucro Líquido Semelhante ao IRPJ, a CSLL também incide sobre o lucro da empresa e está embutida no DAS, no caso do Simples Nacional. 5. ISS – Imposto sobre Serviços Apesar de mais comum para prestadores de serviço, o ISS pode ser cobrado se o e-commerce oferecer serviços complementares (como manutenção de produtos, suporte técnico ou streaming digital). Regimes tributários e suas diferenças no e-commerce O enquadramento no regime tributário influencia diretamente os impostos para e-commerce . Veja as principais diferenças:
Por Rodrigo DRE 20 de junho de 2025
Descubra quando transformar MEI em ME e evite impostos indevidos. Veja os sinais, riscos e como fazer a migração com segurança.
Como organizar o fluxo de caixa de um e-commerce
Por Rodrigo DRE 13 de junho de 2025
Neste artigo, você vai entender como organizar o fluxo de caixa de e-commerce, quais ferramentas utilizar, erros a evitar e como a contabilidade especializada pode fazer toda a diferença.