Lucro Presumido no E-commerce: Entenda Como Funciona e Seus Benefícios

Rodrigo DRE • 30 de outubro de 2024

No universo do e-commerce, escolher o regime tributário adequado é uma das decisões mais importantes para garantir a saúde financeira e o sucesso do negócio. 



Um dos regimes mais comuns para empresas de comércio eletrônico é o Lucro Presumido no E-commerce, uma opção que simplifica o cálculo dos tributos a serem pagos, proporcionando previsibilidade e, em muitos casos, economia. 


Neste artigo, vamos explorar como funciona o Lucro Presumido no E-commerce, seus principais benefícios, além de apresentar como essa escolha pode impactar positivamente as finanças da sua loja virtual.


O que é Lucro Presumido?


Antes de falarmos especificamente sobre o Lucro Presumido no E-commerce, é essencial entender o que significa o Lucro Presumido como um todo. 


No Brasil, as empresas podem optar por diferentes regimes de tributação, sendo eles: Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido


O Lucro Presumido é uma forma simplificada de tributação em que o lucro da empresa é estimado (presumido) com base em um percentual fixo de sua receita bruta, variando conforme a atividade desempenhada.


No caso de atividades de comércio, como o e-commerce, o percentual presumido sobre a receita bruta é, em geral, de 8% para a apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e de 12% para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). 


Isso significa que a empresa não precisa declarar o lucro real que obteve, mas sim um valor estimado a partir de sua receita.


Como Funciona o Lucro Presumido no E-commerce?


O Lucro Presumido no E-commerce segue as mesmas diretrizes gerais aplicadas a empresas que optam por esse regime de tributação. 


O cálculo dos impostos é feito com base em uma margem de lucro que o governo presume que a empresa tenha obtido, facilitando o processo de apuração e pagamento dos tributos.


No entanto, a particularidade do Lucro Presumido no E-commerce está no fato de que o comércio eletrônico é uma atividade que pode gerar altos volumes de receita, mas com margens de lucro variadas dependendo do setor, do modelo de negócio e da estrutura de custos.

 

Portanto, é necessário que o empresário avalie se a margem presumida pelo governo (8% para IRPJ e 12% para CSLL) está alinhada com a realidade de sua operação. 


Em muitos casos, o Lucro Presumido no E-commerce acaba sendo uma opção vantajosa por simplificar o processo de cálculo e permitir maior previsibilidade nas finanças.


Além do IRPJ e da CSLL, a empresa no Lucro Presumido também é responsável pelo recolhimento do PIS, Cofins, ISS (se aplicável) e ICMS, sendo que esses tributos podem variar de acordo com o estado ou município onde a empresa está localizada.


Quais os Benefícios do Lucro Presumido no E-commerce?


Optar pelo Lucro Presumido no E-commerce pode trazer uma série de benefícios, tanto em termos de simplificação da gestão tributária quanto em relação à economia financeira. 


Abaixo estão os principais pontos que tornam essa escolha interessante para empresas de comércio eletrônico:


Simplicidade no Cálculo dos Impostos


Um dos maiores benefícios do Lucro Presumido no E-commerce é a simplicidade. Ao utilizar margens presumidas para o cálculo do IRPJ e CSLL, a empresa não precisa detalhar todos os seus custos e despesas para apurar o lucro real. 


Isso reduz o tempo e os recursos necessários para a contabilidade, facilitando o gerenciamento financeiro, especialmente para pequenos e médios empreendedores.


Previsibilidade no Planejamento Financeiro


Como o cálculo dos impostos é baseado em percentuais fixos da receita bruta, o Lucro Presumido no E-commerce proporciona maior previsibilidade no planejamento financeiro. 


O empresário consegue estimar de maneira mais clara quanto precisará pagar em impostos, facilitando o controle de caixa e evitando surpresas ao longo do ano fiscal.


Economia Tributária para Empresas com Alta Margem de Lucro


O Lucro Presumido no E-commerce pode ser especialmente vantajoso para empresas que possuem uma margem de lucro real superior àquela presumida pelo governo. 


Isso porque, ao declarar uma margem fixa de 8% ou 12%, a empresa acaba pagando menos imposto do que pagaria no regime de Lucro Real, onde o cálculo é feito com base no lucro efetivo.

 

Para muitos e-commerces, essa diferença pode resultar em uma economia tributária significativa.


Redução de Burocracia


Ao optar pelo Lucro Presumido, as obrigações acessórias e os processos contábeis são mais simples do que no Lucro Real. 


A empresa não precisa apresentar demonstrativos detalhados de todas as despesas e receitas, o que reduz a burocracia e o trabalho contábil. 


No Lucro Presumido no E-commerce, isso é um grande benefício, já que o empresário pode focar mais na operação do negócio e menos nas exigências tributárias.


Menor Custo com Contabilidade


Outro benefício relevante do Lucro Presumido no E-commerce é a redução nos custos com serviços contábeis. 


Como o regime é simplificado, a contabilidade necessária é menos complexa e, portanto, mais acessível financeiramente. 


Isso pode ser uma vantagem competitiva, especialmente para pequenos e médios e-commerces que precisam otimizar ao máximo seus custos operacionais.


Quando o Lucro Presumido Não é a Melhor Opção?


Embora o Lucro Presumido no E-commerce traga diversos benefícios, ele pode não ser a melhor escolha para todos os negócios. 


Se o seu e-commerce possui margens de lucro muito pequenas ou opera com prejuízos, o regime de Lucro Real pode ser mais vantajoso, já que, nesse regime, os impostos são calculados com base no lucro efetivo da empresa.

 

Além disso, para empresas que possuem receitas superiores a R$ 78 milhões anuais, o Lucro Presumido não é permitido, sendo necessário optar pelo Lucro Real.


Outro fator a ser considerado é a incidência do PIS e da Cofins. No Lucro Presumido no E-commerce, esses tributos são calculados pelo regime cumulativo, com alíquotas de 0,65% para o PIS e 3% para a Cofins sobre a receita bruta. 


Já no Lucro Real, o PIS e a Cofins seguem o regime não cumulativo, permitindo que a empresa utilize créditos tributários para reduzir o valor final a ser pago. 


Portanto, e-commerces com grandes volumes de compras e gastos operacionais podem se beneficiar mais do Lucro Real nesse sentido.


Conclusão


O Lucro Presumido no E-commerce é uma excelente opção para empresas que buscam simplicidade no cálculo dos tributos, previsibilidade financeira e potencial economia tributária. 


Esse regime permite que o empresário do comércio eletrônico tenha mais controle sobre sua carga tributária, especialmente se sua margem de lucro for superior àquela presumida pelo governo.


No entanto, é essencial que cada empreendedor avalie cuidadosamente sua situação financeira e a estrutura do seu e-commerce antes de optar por esse regime tributário. 


Contar com o apoio de uma contabilidade especializada é fundamental para garantir que a escolha pelo Lucro Presumido no E-commerce seja a mais adequada para o crescimento e sucesso do negócio.


Se o seu e-commerce está buscando uma forma mais prática de lidar com tributos e, ao mesmo tempo, deseja aproveitar os benefícios de um regime simplificado, o Lucro Presumido no E-commerce pode ser a escolha ideal. 


Avalie seus números, converse com um contador de confiança e veja como esse regime pode beneficiar suas operações.


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A Reforma Tributária promete simplificar o sistema de impostos no Brasil, mas também traz desafios para empresas de todos os portes. Com a criação do IVA Dual (CBS e IBS), a transição para o novo modelo exige atenção redobrada. Mesmo que as mudanças ocorram de forma gradual, já é hora de pensar no planejamento tributário pós-Reforma. Por que se antecipar? A principal vantagem de se preparar desde já é evitar surpresas. Empresas que analisam seus números, simulam cenários e ajustam sua gestão conseguem: • Reduzir riscos fiscais na transição. • Aproveitar créditos tributários de forma mais eficiente. • Revisar contratos e precificação de acordo com a nova carga tributária. • Tomar decisões estratégicas de expansão, estoque e investimentos. Passos para o planejamento tributário pós-Reforma 1. Mapeie a carga tributária atual Entenda quais impostos hoje pesam mais no seu negócio. Isso vai ajudar a comparar os impactos quando a CBS e o IBS entrarem em vigor. 2. Simule cenários futuros Use planilhas ou softwares contábeis para projetar como a nova tributação pode afetar suas margens de lucro, preços de venda e competitividade. 3. Reveja sua precificação O IVA trará maior transparência sobre impostos. Empresas que não ajustarem corretamente seus preços podem perder mercado ou margem. 4. Organize o fluxo de caixa A transição pode gerar períodos de sobreposição de impostos. É fundamental preparar o caixa para esse impacto temporário. 5. Invista em tecnologia e compliance Sistemas fiscais atualizados serão indispensáveis para garantir o correto aproveitamento de créditos e o cumprimento das novas regras. 6. Conte com apoio especializado O papel do contador será ainda mais estratégico. Consultoria tributária poderá indicar o melhor enquadramento e ajudar na tomada de decisão. A Reforma Tributária traz a promessa de simplificação, mas também exige adaptação inteligente. Quanto antes a sua empresa começar a planejar, menores serão os riscos e maiores as oportunidades de crescimento.
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Diferença entre lucro e faturamento: erros comuns no e-commerce Quando se fala em resultados no e-commerce, muitos empreendedores ainda confundem faturamento com lucro. Essa confusão pode levar a decisões equivocadas e até colocar em risco a saúde financeira da loja virtual. Afinal, faturar muito não significa, necessariamente, estar ganhando dinheiro. Neste blog, vamos explicar as diferenças entre esses dois conceitos e destacar os erros mais comuns cometidos por quem vende online. O que é faturamento? O faturamento é o valor total das vendas realizadas em um determinado período. Exemplo: se sua loja vendeu R$ 50.000 em produtos no mês, esse é o seu faturamento bruto. Porém, esse número ainda não considera: • custos dos produtos vendidos (compra ou fabricação) • frete • taxas de marketplace • tarifas de cartão • impostos • despesas operacionais (marketing, equipe, sistemas etc.). O que é lucro? O lucro é o que sobra do faturamento após o desconto de todos os custos e despesas. Ou seja: é o resultado líquido da operação, que de fato mostra se a empresa está ganhando ou perdendo dinheiro. Existem dois principais tipos de lucro no e-commerce: • Lucro bruto: faturamento – custo dos produtos vendidos. • Lucro líquido: faturamento – todos os custos (produtos, impostos, taxas, despesas fixas e variáveis). Erros comuns no e-commerce Muitos lojistas cometem falhas simples, mas que comprometem a visão real do negócio. Veja os principais: ❌ 1. Acreditar que faturamento alto é sinônimo de sucesso Um e-commerce pode faturar R$ 100 mil e ainda ter prejuízo se os custos forem maiores que o valor líquido recebido. ❌ 2. Não considerar as taxas dos marketplaces Plataformas como Mercado Livre, Shopee e Amazon cobram comissões que variam de 10% a 20% do valor da venda. Ignorar isso distorce o resultado. ❌ 3. Esquecer do custo do frete Frete subsidiado ou mal calculado pode consumir boa parte da margem de lucro. ❌ 4. Não separar despesas pessoais das empresariais Misturar contas pode dar a falsa impressão de que a empresa é lucrativa, quando na prática não é. ❌ 5. Falta de controle contábil e financeiro Sem relatórios organizados, o empreendedor não consegue enxergar o real desempenho do negócio. Como evitar esses erros? • Tenha um controle detalhado de entradas e saídas. • Análise relatórios de lucro bruto e líquido. • Conte com a DRE Contábil, uma contabilidade especializada em e-commerce, que entende as particularidades do setor. • Reavalie constantemente preços, fornecedores e estratégias logísticas. No e-commerce, faturar muito não significa lucrar muito. O sucesso de uma loja virtual depende de uma boa gestão financeira e contábil, que permita ao empreendedor enxergar os números reais do negócio. Com esse cuidado, fica muito mais fácil crescer de forma sustentável e tomar decisões estratégicas com segurança.
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O e-commerce no Brasil não para de crescer e, junto com as oportunidades, surgem também novos desafios para os empreendedores. Entre eles, a contabilidade ocupa um papel estratégico: mais do que cumprir obrigações fiscais, ela ajuda a manter a saúde financeira do negócio e a impulsionar os resultados. Muitos lojistas digitais, no entanto, acabam cometendo erros que prejudicam a lucratividade e até mesmo a sobrevivência da empresa. A seguir, listamos os principais pontos de atenção e como a contabilidade pode ser sua aliada para evitá-los. 1. Misturar finanças pessoais e empresariais Um dos erros mais comuns é usar a mesma conta bancária para despesas pessoais e da loja virtual. Essa prática dificulta o controle de caixa e prejudica a tomada de decisão. Dica: mantenha contas separadas e registre todas as movimentações da empresa de forma organizada. 2. Ignorar o planejamento tributário Cada e-commerce possui características específicas, e escolher o regime tributário errado pode significar pagar muito mais impostos do que o necessário. Dica: conte com o apoio de um contador para avaliar se o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real é a melhor opção para o seu negócio. 3. Não acompanhar o fluxo de caixa Muitos empreendedores olham apenas para o faturamento, mas esquecem das despesas fixas, variáveis e do capital de giro. Dica: faça relatórios periódicos do fluxo de caixa para garantir previsibilidade financeira e evitar surpresas. 4. Desconsiderar os custos ocultos das plataformas Taxas de marketplace, meios de pagamento, logística e comissões podem reduzir significativamente a margem de lucro. Dica: registre todos os custos operacionais e calcule o preço de venda de forma realista. 5. Falta de indicadores de desempenho Sem métricas financeiras claras, como margem de contribuição, ticket médio e ROI, é impossível saber se o negócio está realmente crescendo. Dica: utilize relatórios contábeis e financeiros para analisar a performance e identificar oportunidades de melhoria. Como a contabilidade ajuda a maximizar os lucros Quando feita de forma estratégica, a contabilidade vai além do cumprimento de obrigações legais. Ela oferece informações valiosas para: • Reduzir a carga tributária de forma legal e eficiente. • Melhorar a gestão de custos e precificação. • Acompanhar a saúde financeira do negócio em tempo real. • Apoiar decisões de investimento e expansão. A DRE Contábil é uma poderosa aliada para quem deseja ter um e-commerce sustentável e lucrativo. Evitar erros comuns e adotar práticas de gestão financeira adequadas são passos fundamentais para transformar sua loja virtual em um negócio de sucesso.
Como a DRE Contábil Ajuda Empreendedores Digitais
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A DRE Contábil é uma empresa especializada em atender negócios digitais, oferecendo soluções completas e personalizadas para quem vive do digital.
Quais obrigações acessórias um e-commerce deve entregar mensalmente
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A GNRE , sigla para Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais , é um documento utilizado para efetuar o pagamento de impostos estaduais — principalmente o ICMS — quando uma empresa realiza operações que envolvem mais de um estado brasileiro. Esse guia é essencial em situações em que a mercadoria sai de um estado e vai para outro, e há a necessidade de recolher parte do imposto para o estado de destino da mercadoria. Ele funciona como uma forma de garantir que o imposto devido ao outro estado seja devidamente pago. Um exemplo comum ocorre quando uma empresa vende produtos para um consumidor final localizado em outro estado. Nesses casos, pode haver a cobrança do DIFAL ( Diferencial de Alíquota do ICMS ), e a GNRE é o meio pelo qual esse valor é recolhido. A emissão da GNRE é feita de forma eletrônica, por meio do portal oficial de cada estado, onde são informados dados como o estado de destino, valor do imposto, tipo de receita, entre outros. Recomendamos a leitura complementar: Automação Fiscal no E-commerce: GNRE, DIFAL . Em resumo, a GNRE é uma ferramenta importante para o cumprimento das obrigações fiscais nas operações interestaduais, ajudando a manter a arrecadação justa entre os estados e garantindo que a empresa esteja em conformidade com a legislação tributária.
Contabilidade para e-commerce: como funciona na prática
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Precificar um produto corretamente é um dos maiores desafios no e-commerce. Muita gente calcula o preço com base apenas no custo de aquisição e uma margem de lucro desejada, mas esquece de considerar impostos, taxas de plataformas, custos operacionais e outros detalhes que fazem toda a diferença na lucratividade final. Se você tem uma loja virtual ou vende em marketplaces, este conteúdo é essencial para garantir que você não esteja vendendo no prejuízo sem perceber. 🧮 O que compõe o preço de venda? O preço de venda precisa cobrir todos os custos diretos e indiretos, além de gerar lucro. Veja os principais elementos: 1. Custo do produto (compra ou fabricação) 2. Impostos (Simples Nacional, ICMS, ISS, etc.) 3. Taxas de marketplaces e meios de pagamento 4. Frete (quando for por conta do lojista) 5. Custos operacionais (armazenagem, embalagem, marketing, equipe, sistemas) 6. Margem de lucro desejada 📦 Exemplo prático de cálculo Imagine que você venda um produto que custa R$ 50,00 para você, e quer vendê-lo com 50% de margem de lucro. Mas antes, você precisa somar os encargos: • Impostos (Simples Nacional): 6% • Taxa do marketplace: 16% • Taxa do meio de pagamento: 4% • Outros custos (embalagem, marketing etc.): 5% Total de encargos: 31% Se você simplesmente aplicar 50% sobre o custo, o preço seria R$ 75,00. Mas com 31% de encargos, você teria: • R$ 75 x 31% = R$ 23,25 de custos variáveis • Sobram R$ 51,75 - R$ 50,00 (custo de aquisição do produto) = R$ 1,75 (quase nada de lucro). Ou seja, na prática, seu lucro é consumido por encargos. 📌 Como calcular corretamente Use a fórmula da margem de contribuição para definir o preço ideal: Preço de venda = Custo / (1 - % de encargos - % de lucro desejado) Usando o exemplo acima:  • Custo: R$ 50 • Encargos: 31% (0,31) • Lucro desejado: 30% (0,30) Cálculo: Preço = custo / (1 - alíquota de encargos - alíquota de lucro desejado) Preço = 50 / (1 - 0,31 - 0,30) = 50 / 0,39 = R$ 128,21 Esse seria o preço mínimo para garantir sua margem de 30% após todos os encargos. 💡 Dicas Finais • Revise seu preço periodicamente, principalmente se estiver nos marketplaces (as taxas mudam). • Use planilhas ou sistemas de precificação automática para facilitar. • Considere promoções com estratégia, sabendo o impacto real no seu lucro. • Converse com um contador especializado em e-commerce — ele pode ajudar a otimizar sua carga tributária e aumentar sua margem. Vender online é ótimo, mas só vale a pena se for lucrativo. Precificar sem considerar todos os custos é um erro comum que afeta a saúde financeira da sua operação. Faça contas, simule cenários e tome decisões embasadas. Assim, seu e-commerce cresce de forma sustentável.