Profissional autônomo e Profissional PJ: Entenda as diferenças

Time de Conteúdo • 4 de dezembro de 2020

Dentre as várias oportunidades de atuação no mercado de trabalho, encontramos o profissional autônomo e profissional PJ. No entanto, você sabe quais as diferenças entre ambas as opções?


Uma das principais tendências no mercado é a atuação como um profissional PJ. Hoje, muitas empresas têm buscado profissionais que se enquadram neste modelo por uma série de fatores, os quais vamos apresentar ao longo deste artigo.


Contudo, os profissionais autônomos também vêm se destacando e ganhando cada vez mais espaço. O que faz com que seja de extrema importância entender as suas principais características.


Deste modo, você compreende quais as principais especificidades e o que diferencia um profissional autônomo e profissional PJ? Vamos apresentar agora, por meio deste artigo, todas as características de ambos os modelos.


Acompanhe a seguir tudo o que você precisa saber sobre o profissional autônomo e profissional PJ. Veja a seguir e tire todas as suas dúvidas!


Confira também o nosso artigo sobre o tema Você sabe como separar as finanças pessoais das finanças da empresa?


Profissional autônomo e profissional PJ: Quais as diferenças?

Atualmente, o mercado de trabalho tem disponibilizado cada vez mais oportunidades para os profissionais. Fato que abre a possibilidade para diferentes atuações.


Dentre todas as oportunidades de atuar no mercado de trabalho, existem opções como profissional autônomo e profissional PJ. Apesar das semelhanças entre ambas as modalidades, é fundamental compreender as suas diferenças.


Deste modo, preparamos um artigo com todas as informações sobre ambas as oportunidades de atuação. O que você acha de entender agora mesmo quais as principais diferenças entre as duas modalidades?


Leia a seguir e saiba como diferenciar um profissional autônomo e profissional PJ de uma maneira assertiva.


Aproveite para ler também o artigo Gestão financeira: entenda os benefícios da terceirização financeira.


O que é um profissional autônomo?

Em primeiro lugar, é de extrema importância compreender o que é um profissional autônomo. Você já ouviu falar sobre este modelo de atuação ou conhece alguém que trabalha assim?


O profissional autônomo é aquele que não precisa de um vínculo empregatício com uma empresa para desempenhar o seu trabalho.


Como assim? Ele atua de maneira independente e exerce todas as suas funções com mais liberdade, uma vez que ele não precisa seguir as ordens de uma empresa, tampouco estar subordinado à um patrão.


Ou seja, a falta de um contrato com uma empresa faz com que ele possa escolher tanto o lugar, como o modo e o tempo no qual ele desempenha o seu trabalho.


Dentre as principais responsabilidades de um profissional autônomo, encontra-se a declaração do Imposto de Renda como Pessoa Física e a sua contribuição para o INSS. O que significa que ele é o único responsável por lidar com os seus tributos.


No entanto, é possível que você esteja se perguntando quais as possibilidades de atuação de um profissional autônomo. Conheça quais são a seguir.


Antes, leia também o nosso artigo produzido sobre o seguinte assunto: Diferenças entre contabilidade digital e tradicional.


Quem pode ser um profissional autônomo?

profissional autônomo, como não depende de um contrato empregatício com uma empresa, pode desempenhar diferentes profissões.


Dentre elas, existem aquelas que estão ganhando cada vez mais destaque no mercado de trabalho, como:


  • Advogados;
  • Coach;
  • Professores particulares;
  • Agente de viagens;
  • Consultor;
  • Profissional na área de beleza e estética;
  • Redatores;
  • Entre outros.


Ou seja, o profissional autônomo pode desempenhar diferentes atividades no mercado de trabalho, sempre com foco em alcançar a sua independência financeira e destaque no ramo no qual se pretende atuar.


Antes de seguir para o profissional PJ, leia também o nosso artigo sobre De MEI para ME: Entenda como funciona.


O que é um profissional PJ?

Assim como, o profissional autônomo, o PJ também desempenha as suas funções sem depender de um contrato empregatício.


Ou seja, a sua relação com o trabalho que ele desempenha não está sujeita às regras existentes em um contrato CLT.


Contudo, para que um profissional PJ possa atuar no mercado de trabalho, ele precisa atuar como uma empresa. Isso é, deve-se entender que PJ significa Pessoa Jurídica, o que demanda a obtenção de um CNPJ.


Afinal de contas, os trabalhos executados por um profissional PJ são pagos mediante a emissão de Notas Fiscais. As mesmas são emitidas por meio de um CNPJ do profissional em questão.


Além disso, assim como o profissional autônomo, a responsabilidade de todos os compromissos tributários é do próprio profissional PJ. Cabe ao contratante somente pagar o valor cobrados pelos serviços.


Quais as vantagens de um profissional PJ?

Para compreender as principais diferenças entre um profissional autônomo e profissional PJ, deve-se também entender quais as suas vantagens.


Sendo assim, a principal vantagem de um profissional PJ é que ele recebe o valor integral pela prestação de serviços. Isso é, não se aplica descontos sobre o valor da nota fiscal emitida.


Além disso, a relação entre o contratante e o PJ é bem flexível, podendo o profissional atuar tanto dentro da empresa como fora também.


O PJ recebe a sua demanda de atividades e pode realizá-las sem controle de jornada, as entregando dentro do prazo combinado.


É importante reforçar que a relação entre ambas as partes pode ser interrompida a qualquer momento. Não existe obrigação trabalhista ou alguma necessidade de se apresentar uma justificativa.


Quais as possibilidades de atuação?

Para finalizar o nosso artigo, também é necessário entender quais as possibilidades de atuação no mercado de trabalho como um PJ.


Assim como no profissional autônomo, inúmeros serviços podem ser desempenhados por um PJ. Veja alguns exemplos:


  • Desenvolvedores;
  • Design;
  • Elétrica;
  • Etc.


Portanto, você acabou de compreender as diferenças entre profissional autônomo e profissional PJ. O que possibilita um maior entendimento sobre qual dos dois vale mais a pena atuar.


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A Reforma Tributária brasileira está em andamento e promete transformar a maneira como empresas e consumidores lidam com os impostos no dia a dia. Uma das principais mudanças é a substituição de cinco tributos atuais por apenas dois, no formato de IVA – Imposto sobre Valor Adicionado. Se você é empresário, contador ou profissional que lida com finanças, entender essa transição é essencial para se preparar. Neste artigo, vamos explicar as diferenças entre os impostos atuais (PIS, Cofins, ICMS e ISS) e os novos tributos (CBS e IBS), mostrando os impactos práticos dessa mudança. 📌 Como funciona hoje: o sistema atual de tributos Hoje, a tributação sobre consumo no Brasil é considerada uma das mais complexas do mundo. Os principais tributos que incidem sobre bens e serviços são: 1. PIS (Programa de Integração Social) • Tributo federal. • Incide sobre o faturamento das empresas. • A alíquota varia conforme o regime tributário (cumulativo ou não cumulativo). 2. Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) • Também federal. • Semelhante ao PIS, incide sobre o faturamento, mas com alíquotas diferentes. • Em conjunto com o PIS, é uma das maiores fontes de arrecadação da União. 3. ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) • Imposto estadual. • Incide sobre a venda de produtos, serviços de transporte interestadual/intermunicipal e energia elétrica. • Cada estado define suas alíquotas, o que gera grande diversidade e insegurança jurídica. 4. ISS (Imposto sobre Serviços) • Imposto municipal. • Aplica-se sobre a prestação de serviços. • Cada município tem autonomia para definir suas regras e alíquotas (respeitando limites da lei federal). 👉 O resultado é um sistema fragmentado, burocrático e cheio de obrigações acessórias, que gera altos custos de conformidade para empresas e insegurança para o ambiente de negócios. 📌 O que muda com a Reforma Tributária: a chegada do IVA A proposta da Reforma é substituir os tributos atuais por dois novos impostos, com base no modelo de IVA – Imposto sobre Valor Adicionado, já usado em diversos países. No Brasil, eles serão: 1. CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) • Tributo federal. • Substituirá PIS e Cofins. • Terá regras mais simples e um sistema de créditos mais amplo. 2. IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) • Tributo de competência compartilhada entre União, Estados e Municípios. • Substituirá ICMS e ISS. • A cobrança será no destino, ou seja, onde o bem ou serviço é consumido, e não mais na origem. 📌 Principais diferenças entre os tributos atuais e o novo IVA Para entender melhor, veja o comparativo:
Por Sandy DRE 29 de setembro de 2025
A Reforma Tributária promete simplificar o sistema de impostos no Brasil, mas também traz desafios para empresas de todos os portes. Com a criação do IVA Dual (CBS e IBS), a transição para o novo modelo exige atenção redobrada. Mesmo que as mudanças ocorram de forma gradual, já é hora de pensar no planejamento tributário pós-Reforma. Por que se antecipar? A principal vantagem de se preparar desde já é evitar surpresas. Empresas que analisam seus números, simulam cenários e ajustam sua gestão conseguem: • Reduzir riscos fiscais na transição. • Aproveitar créditos tributários de forma mais eficiente. • Revisar contratos e precificação de acordo com a nova carga tributária. • Tomar decisões estratégicas de expansão, estoque e investimentos. Passos para o planejamento tributário pós-Reforma 1. Mapeie a carga tributária atual Entenda quais impostos hoje pesam mais no seu negócio. Isso vai ajudar a comparar os impactos quando a CBS e o IBS entrarem em vigor. 2. Simule cenários futuros Use planilhas ou softwares contábeis para projetar como a nova tributação pode afetar suas margens de lucro, preços de venda e competitividade. 3. Reveja sua precificação O IVA trará maior transparência sobre impostos. Empresas que não ajustarem corretamente seus preços podem perder mercado ou margem. 4. Organize o fluxo de caixa A transição pode gerar períodos de sobreposição de impostos. É fundamental preparar o caixa para esse impacto temporário. 5. Invista em tecnologia e compliance Sistemas fiscais atualizados serão indispensáveis para garantir o correto aproveitamento de créditos e o cumprimento das novas regras. 6. Conte com apoio especializado O papel do contador será ainda mais estratégico. Consultoria tributária poderá indicar o melhor enquadramento e ajudar na tomada de decisão. A Reforma Tributária traz a promessa de simplificação, mas também exige adaptação inteligente. Quanto antes a sua empresa começar a planejar, menores serão os riscos e maiores as oportunidades de crescimento.
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Diferença entre lucro e faturamento: erros comuns no e-commerce Quando se fala em resultados no e-commerce, muitos empreendedores ainda confundem faturamento com lucro. Essa confusão pode levar a decisões equivocadas e até colocar em risco a saúde financeira da loja virtual. Afinal, faturar muito não significa, necessariamente, estar ganhando dinheiro. Neste blog, vamos explicar as diferenças entre esses dois conceitos e destacar os erros mais comuns cometidos por quem vende online. O que é faturamento? O faturamento é o valor total das vendas realizadas em um determinado período. Exemplo: se sua loja vendeu R$ 50.000 em produtos no mês, esse é o seu faturamento bruto. Porém, esse número ainda não considera: • custos dos produtos vendidos (compra ou fabricação) • frete • taxas de marketplace • tarifas de cartão • impostos • despesas operacionais (marketing, equipe, sistemas etc.). O que é lucro? O lucro é o que sobra do faturamento após o desconto de todos os custos e despesas. Ou seja: é o resultado líquido da operação, que de fato mostra se a empresa está ganhando ou perdendo dinheiro. Existem dois principais tipos de lucro no e-commerce: • Lucro bruto: faturamento – custo dos produtos vendidos. • Lucro líquido: faturamento – todos os custos (produtos, impostos, taxas, despesas fixas e variáveis). Erros comuns no e-commerce Muitos lojistas cometem falhas simples, mas que comprometem a visão real do negócio. Veja os principais: ❌ 1. Acreditar que faturamento alto é sinônimo de sucesso Um e-commerce pode faturar R$ 100 mil e ainda ter prejuízo se os custos forem maiores que o valor líquido recebido. ❌ 2. Não considerar as taxas dos marketplaces Plataformas como Mercado Livre, Shopee e Amazon cobram comissões que variam de 10% a 20% do valor da venda. Ignorar isso distorce o resultado. ❌ 3. Esquecer do custo do frete Frete subsidiado ou mal calculado pode consumir boa parte da margem de lucro. ❌ 4. Não separar despesas pessoais das empresariais Misturar contas pode dar a falsa impressão de que a empresa é lucrativa, quando na prática não é. ❌ 5. Falta de controle contábil e financeiro Sem relatórios organizados, o empreendedor não consegue enxergar o real desempenho do negócio. Como evitar esses erros? • Tenha um controle detalhado de entradas e saídas. • Análise relatórios de lucro bruto e líquido. • Conte com a DRE Contábil, uma contabilidade especializada em e-commerce, que entende as particularidades do setor. • Reavalie constantemente preços, fornecedores e estratégias logísticas. No e-commerce, faturar muito não significa lucrar muito. O sucesso de uma loja virtual depende de uma boa gestão financeira e contábil, que permita ao empreendedor enxergar os números reais do negócio. Com esse cuidado, fica muito mais fácil crescer de forma sustentável e tomar decisões estratégicas com segurança.
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O e-commerce no Brasil não para de crescer e, junto com as oportunidades, surgem também novos desafios para os empreendedores. Entre eles, a contabilidade ocupa um papel estratégico: mais do que cumprir obrigações fiscais, ela ajuda a manter a saúde financeira do negócio e a impulsionar os resultados. Muitos lojistas digitais, no entanto, acabam cometendo erros que prejudicam a lucratividade e até mesmo a sobrevivência da empresa. A seguir, listamos os principais pontos de atenção e como a contabilidade pode ser sua aliada para evitá-los. 1. Misturar finanças pessoais e empresariais Um dos erros mais comuns é usar a mesma conta bancária para despesas pessoais e da loja virtual. Essa prática dificulta o controle de caixa e prejudica a tomada de decisão. Dica: mantenha contas separadas e registre todas as movimentações da empresa de forma organizada. 2. Ignorar o planejamento tributário Cada e-commerce possui características específicas, e escolher o regime tributário errado pode significar pagar muito mais impostos do que o necessário. Dica: conte com o apoio de um contador para avaliar se o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real é a melhor opção para o seu negócio. 3. Não acompanhar o fluxo de caixa Muitos empreendedores olham apenas para o faturamento, mas esquecem das despesas fixas, variáveis e do capital de giro. Dica: faça relatórios periódicos do fluxo de caixa para garantir previsibilidade financeira e evitar surpresas. 4. Desconsiderar os custos ocultos das plataformas Taxas de marketplace, meios de pagamento, logística e comissões podem reduzir significativamente a margem de lucro. Dica: registre todos os custos operacionais e calcule o preço de venda de forma realista. 5. Falta de indicadores de desempenho Sem métricas financeiras claras, como margem de contribuição, ticket médio e ROI, é impossível saber se o negócio está realmente crescendo. Dica: utilize relatórios contábeis e financeiros para analisar a performance e identificar oportunidades de melhoria. Como a contabilidade ajuda a maximizar os lucros Quando feita de forma estratégica, a contabilidade vai além do cumprimento de obrigações legais. Ela oferece informações valiosas para: • Reduzir a carga tributária de forma legal e eficiente. • Melhorar a gestão de custos e precificação. • Acompanhar a saúde financeira do negócio em tempo real. • Apoiar decisões de investimento e expansão. A DRE Contábil é uma poderosa aliada para quem deseja ter um e-commerce sustentável e lucrativo. Evitar erros comuns e adotar práticas de gestão financeira adequadas são passos fundamentais para transformar sua loja virtual em um negócio de sucesso.
Como a DRE Contábil Ajuda Empreendedores Digitais
Por Sandy DRE 27 de agosto de 2025
A DRE Contábil é uma empresa especializada em atender negócios digitais, oferecendo soluções completas e personalizadas para quem vive do digital.
Quais obrigações acessórias um e-commerce deve entregar mensalmente
Por Sandy DRE 20 de agosto de 2025
Um e-commerce que deixa de cumprir com essas obrigações pode enfrentar multas elevadas, suspensão de inscrição estadual e até impedimentos de vender em marketplaces.
Por Sandy DRE 15 de agosto de 2025
A GNRE , sigla para Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais , é um documento utilizado para efetuar o pagamento de impostos estaduais — principalmente o ICMS — quando uma empresa realiza operações que envolvem mais de um estado brasileiro. Esse guia é essencial em situações em que a mercadoria sai de um estado e vai para outro, e há a necessidade de recolher parte do imposto para o estado de destino da mercadoria. Ele funciona como uma forma de garantir que o imposto devido ao outro estado seja devidamente pago. Um exemplo comum ocorre quando uma empresa vende produtos para um consumidor final localizado em outro estado. Nesses casos, pode haver a cobrança do DIFAL ( Diferencial de Alíquota do ICMS ), e a GNRE é o meio pelo qual esse valor é recolhido. A emissão da GNRE é feita de forma eletrônica, por meio do portal oficial de cada estado, onde são informados dados como o estado de destino, valor do imposto, tipo de receita, entre outros. Recomendamos a leitura complementar: Automação Fiscal no E-commerce: GNRE, DIFAL . Em resumo, a GNRE é uma ferramenta importante para o cumprimento das obrigações fiscais nas operações interestaduais, ajudando a manter a arrecadação justa entre os estados e garantindo que a empresa esteja em conformidade com a legislação tributária.
Contabilidade para e-commerce: como funciona na prática
Por Time de Conteúdo 14 de agosto de 2025
Neste artigo, vamos explicar como funciona na prática a contabilidade para e-commerce, quais são as particularidades do setor, obrigações fiscais, ferramentas úteis e como escolher um parceiro contábil preparado para o ambiente digital.
Por Sandy DRE 1 de agosto de 2025
Precificar um produto corretamente é um dos maiores desafios no e-commerce. Muita gente calcula o preço com base apenas no custo de aquisição e uma margem de lucro desejada, mas esquece de considerar impostos, taxas de plataformas, custos operacionais e outros detalhes que fazem toda a diferença na lucratividade final. Se você tem uma loja virtual ou vende em marketplaces, este conteúdo é essencial para garantir que você não esteja vendendo no prejuízo sem perceber. 🧮 O que compõe o preço de venda? O preço de venda precisa cobrir todos os custos diretos e indiretos, além de gerar lucro. Veja os principais elementos: 1. Custo do produto (compra ou fabricação) 2. Impostos (Simples Nacional, ICMS, ISS, etc.) 3. Taxas de marketplaces e meios de pagamento 4. Frete (quando for por conta do lojista) 5. Custos operacionais (armazenagem, embalagem, marketing, equipe, sistemas) 6. Margem de lucro desejada 📦 Exemplo prático de cálculo Imagine que você venda um produto que custa R$ 50,00 para você, e quer vendê-lo com 50% de margem de lucro. Mas antes, você precisa somar os encargos: • Impostos (Simples Nacional): 6% • Taxa do marketplace: 16% • Taxa do meio de pagamento: 4% • Outros custos (embalagem, marketing etc.): 5% Total de encargos: 31% Se você simplesmente aplicar 50% sobre o custo, o preço seria R$ 75,00. Mas com 31% de encargos, você teria: • R$ 75 x 31% = R$ 23,25 de custos variáveis • Sobram R$ 51,75 - R$ 50,00 (custo de aquisição do produto) = R$ 1,75 (quase nada de lucro). Ou seja, na prática, seu lucro é consumido por encargos. 📌 Como calcular corretamente Use a fórmula da margem de contribuição para definir o preço ideal: Preço de venda = Custo / (1 - % de encargos - % de lucro desejado) Usando o exemplo acima:  • Custo: R$ 50 • Encargos: 31% (0,31) • Lucro desejado: 30% (0,30) Cálculo: Preço = custo / (1 - alíquota de encargos - alíquota de lucro desejado) Preço = 50 / (1 - 0,31 - 0,30) = 50 / 0,39 = R$ 128,21 Esse seria o preço mínimo para garantir sua margem de 30% após todos os encargos. 💡 Dicas Finais • Revise seu preço periodicamente, principalmente se estiver nos marketplaces (as taxas mudam). • Use planilhas ou sistemas de precificação automática para facilitar. • Considere promoções com estratégia, sabendo o impacto real no seu lucro. • Converse com um contador especializado em e-commerce — ele pode ajudar a otimizar sua carga tributária e aumentar sua margem. Vender online é ótimo, mas só vale a pena se for lucrativo. Precificar sem considerar todos os custos é um erro comum que afeta a saúde financeira da sua operação. Faça contas, simule cenários e tome decisões embasadas. Assim, seu e-commerce cresce de forma sustentável.
Infoprodutores: como estruturar a parte fiscal sem se enrolar com a Receita
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Mas, com o crescimento do faturamento, surge um desafio que muitos ignoram até que seja tarde: a gestão fiscal para infoprodutores.