Certificação digital e sua importância para microempresa

Time de Conteúdo • 20 de maio de 2022

Apesar de muitos empreendedores ainda não entenderem a importância do certificado digital, ele já é amplamente utilizado para resolver as mais diversas demandas jurídicas e transações, tudo de forma online.


Com isso, utilizar o
certificado digital é garantia de mais segurança e praticidade para o dia a dia das empresas. Essa ferramenta, que pode ser adotada tanto pelas microempresas como também pelas grandes corporações, vem sendo cada vez mais adotada no mercado brasileiro.


Se você é empreendedor e deseja saber qual é a
importância da certificação digital e como ela pode ajudar a sua microempresa, leia este artigo até o final! Vamos lá?


Leia em seguida:
Precificação de Produtos: entenda como calcular o preço de venda.


O que é a certificação digital?

A certificação digital diz respeito à criação de uma identidade eletrônica para uma pessoa física ou jurídica. Esta tecnologia funciona como uma carteira de identidade virtual e serve para efetuar a assinatura eletrônica de documentos, entre outras ações. 


A
assinatura por certificado digital possui o mesmo valor jurídico de uma realizada por próprio punho e não precisa ser reconhecida em cartório. 


Essa tecnologia funciona por meio de
criptografia, ou seja, por meio de uma sequência numérica em códigos com objetivo de proteger dados. Elas podem ser chaves privadas ou chaves públicas:


Chave privada

A chave privada serve para criptografar dados que atestam a identidade sobre a pessoa ou a empresa, seja para acessar um sistema ou para assinar um documento eletrônico. Só conhece essa chave quem está autorizado a usar o certificado que a gerou.


Chave pública

A chave pública, por sua vez, é compartilhada com quem precisa decodificar a criptografia das informações que atestam a identidade para que seja reconhecida e aceita. Esse modelo só serve para decodificar o que foi criptografado usando a chave privada criada junto a ela.


Quem pode obter a certificação digital?

Qualquer empresa pode fazer uso da certificação digital. Contudo, apenas empresas do Lucro Presumido estão obrigadas a utilizá-lo. 


Além disso, em algumas cidades brasileiras, como Belo Horizonte e Porto Alegre, as empresas do Simples Nacional também estão obrigadas a fazer a certificação, dependendo de sua área de atuação.


Como o leitor pôde perceber, as
microempresas também estão autorizadas a realizar a certificação digital, então continue lendo este artigo e veja a importância da adoção desta tecnologia no dia a dia da sua empresa.


A importância da certificação digital para as microempresas

Utilizar a certificação digital é algo que pode trazer inúmeros benefícios para as microempresas, como por exemplo, a facilidade para emitir notas fiscais eletrônicas.


Contudo existem outras vantagens que podem ser adquiridas por empreendimentos menores ao utilizar esta tecnologia. Veja abaixo: 


  • Mais segurança: elimina a ocorrência de fraudes nas transações, incluindo as bancárias;
  • Maior economia: não há mais a necessidade de gastar com reconhecimento de firma e com a impressão de documentos;
  • Permite assinar e emitir documentos de forma mais ágil e prática;
  • Mais conveniência, pois oferece mais conforto no dia a dia, já que reduz a necessidade de se dirigir a cartórios e órgãos públicos;
  • Redução de erros: proporciona mais eficácia, já que as plataformas permitem automatizar diversas tarefas.


Além dessas vantagens, a
microempresa que faz uso de uma certificação digital pode, por exemplo: 

  • Realizar transações bancárias com mais segurança;
  • Acessar serviços da Receita Federal, como o centro virtual de atendimento ao contribuinte (eCAC), SEFAZ, etc;
  • Emitir diversos tipos de nota fiscal eletrônica, como a NF-e, NFC-e, NFS-e, entre outros;
  • Assinar contratos virtualmente com validade e segurança;
  • Usar serviços de contabilidade online;
  • Enviar declarações como o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
  • Participar de leilões online;
  • Entre outros.


Outro benefício importantíssimo é que o
certificado digital ainda ajuda a microempresa a se manter em dia com o Fisco. Isso porque, com essa tecnologia, um empreendimento pode alinhar a emissão das notas fiscais eletrônicas à prestação de contas com a Receita Federal. 


Como obter a certificação digital?

A certificação digital para microempresa pode ser obtida tranquilamente com ajuda de uma contabilidade especializada no assunto. A DRE Contábil pode ajudar você nessa tarefa. Por isso, entre em contato com os nossos profissionais e busque agora mesmo a sua certificação!


A
DRE nasceu em setembro de 2014 e foi fundada com o objetivo de atender pequenas e médias empresas. Desde o início, nosso diferencial sempre foi o preço justo e a agilidade no atendimento. Nosso foco é ajudar nossos clientes desde a legalização até a área administrativa e financeira.


O que achou deste artigo? Foi útil para você? Então leia mais conteúdos no nosso
blog e não deixe de nos seguir nas redes sociais!


Aproveite e leia também:
Gestão financeira para prestadores de serviços: Conheça dicas essenciais.


Contate-nos

Como a DRE Contábil Ajuda Empreendedores Digitais
Por Sandy DRE 27 de agosto de 2025
A DRE Contábil é uma empresa especializada em atender negócios digitais, oferecendo soluções completas e personalizadas para quem vive do digital.
Quais obrigações acessórias um e-commerce deve entregar mensalmente
Por Sandy DRE 20 de agosto de 2025
Um e-commerce que deixa de cumprir com essas obrigações pode enfrentar multas elevadas, suspensão de inscrição estadual e até impedimentos de vender em marketplaces.
Por Sandy DRE 15 de agosto de 2025
A GNRE , sigla para Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais , é um documento utilizado para efetuar o pagamento de impostos estaduais — principalmente o ICMS — quando uma empresa realiza operações que envolvem mais de um estado brasileiro. Esse guia é essencial em situações em que a mercadoria sai de um estado e vai para outro, e há a necessidade de recolher parte do imposto para o estado de destino da mercadoria. Ele funciona como uma forma de garantir que o imposto devido ao outro estado seja devidamente pago. Um exemplo comum ocorre quando uma empresa vende produtos para um consumidor final localizado em outro estado. Nesses casos, pode haver a cobrança do DIFAL ( Diferencial de Alíquota do ICMS ), e a GNRE é o meio pelo qual esse valor é recolhido. A emissão da GNRE é feita de forma eletrônica, por meio do portal oficial de cada estado, onde são informados dados como o estado de destino, valor do imposto, tipo de receita, entre outros. Recomendamos a leitura complementar: Automação Fiscal no E-commerce: GNRE, DIFAL . Em resumo, a GNRE é uma ferramenta importante para o cumprimento das obrigações fiscais nas operações interestaduais, ajudando a manter a arrecadação justa entre os estados e garantindo que a empresa esteja em conformidade com a legislação tributária.
Contabilidade para e-commerce: como funciona na prática
Por Time de Conteúdo 14 de agosto de 2025
Neste artigo, vamos explicar como funciona na prática a contabilidade para e-commerce, quais são as particularidades do setor, obrigações fiscais, ferramentas úteis e como escolher um parceiro contábil preparado para o ambiente digital.
Por Sandy DRE 1 de agosto de 2025
Precificar um produto corretamente é um dos maiores desafios no e-commerce. Muita gente calcula o preço com base apenas no custo de aquisição e uma margem de lucro desejada, mas esquece de considerar impostos, taxas de plataformas, custos operacionais e outros detalhes que fazem toda a diferença na lucratividade final. Se você tem uma loja virtual ou vende em marketplaces, este conteúdo é essencial para garantir que você não esteja vendendo no prejuízo sem perceber. 🧮 O que compõe o preço de venda? O preço de venda precisa cobrir todos os custos diretos e indiretos, além de gerar lucro. Veja os principais elementos: 1. Custo do produto (compra ou fabricação) 2. Impostos (Simples Nacional, ICMS, ISS, etc.) 3. Taxas de marketplaces e meios de pagamento 4. Frete (quando for por conta do lojista) 5. Custos operacionais (armazenagem, embalagem, marketing, equipe, sistemas) 6. Margem de lucro desejada 📦 Exemplo prático de cálculo Imagine que você venda um produto que custa R$ 50,00 para você, e quer vendê-lo com 50% de margem de lucro. Mas antes, você precisa somar os encargos: • Impostos (Simples Nacional): 6% • Taxa do marketplace: 16% • Taxa do meio de pagamento: 4% • Outros custos (embalagem, marketing etc.): 5% Total de encargos: 31% Se você simplesmente aplicar 50% sobre o custo, o preço seria R$ 75,00. Mas com 31% de encargos, você teria: • R$ 75 x 31% = R$ 23,25 de custos variáveis • Sobram R$ 51,75 - R$ 50,00 (custo de aquisição do produto) = R$ 1,75 (quase nada de lucro). Ou seja, na prática, seu lucro é consumido por encargos. 📌 Como calcular corretamente Use a fórmula da margem de contribuição para definir o preço ideal: Preço de venda = Custo / (1 - % de encargos - % de lucro desejado) Usando o exemplo acima:  • Custo: R$ 50 • Encargos: 31% (0,31) • Lucro desejado: 30% (0,30) Cálculo: Preço = custo / (1 - alíquota de encargos - alíquota de lucro desejado) Preço = 50 / (1 - 0,31 - 0,30) = 50 / 0,39 = R$ 128,21 Esse seria o preço mínimo para garantir sua margem de 30% após todos os encargos. 💡 Dicas Finais • Revise seu preço periodicamente, principalmente se estiver nos marketplaces (as taxas mudam). • Use planilhas ou sistemas de precificação automática para facilitar. • Considere promoções com estratégia, sabendo o impacto real no seu lucro. • Converse com um contador especializado em e-commerce — ele pode ajudar a otimizar sua carga tributária e aumentar sua margem. Vender online é ótimo, mas só vale a pena se for lucrativo. Precificar sem considerar todos os custos é um erro comum que afeta a saúde financeira da sua operação. Faça contas, simule cenários e tome decisões embasadas. Assim, seu e-commerce cresce de forma sustentável.
Infoprodutores: como estruturar a parte fiscal sem se enrolar com a Receita
Por Sandy DRE 25 de julho de 2025
Mas, com o crescimento do faturamento, surge um desafio que muitos ignoram até que seja tarde: a gestão fiscal para infoprodutores.
Como saber se seu produto digital está sendo tributado corretamente
Por Sandy DRE 18 de julho de 2025
Neste artigo, vamos mostrar como verificar se sua empresa está recolhendo corretamente os tributos sobre produtos digitais, quais são os impostos aplicáveis, e como uma assessoria contábil especializada pode ajudar.
Por Sandy DRE 16 de julho de 2025
Abrir uma loja virtual pode parecer simples em comparação ao varejo tradicional, mas as obrigações fiscais seguem firmes — e, em muitos casos, mais complexas. Os impostos para e-commerce devem ser tratados com atenção desde os primeiros passos do negócio. Não cumprir com essas obrigações pode gerar multas, juros, bloqueio de CNPJ e até dificuldades para operar legalmente no marketplace. Neste artigo, você vai entender quais são os impostos para e-commerce , como funcionam, e o que acontece se houver atraso ou não pagamento. Por que é importante entender os impostos para e-commerce? A gestão tributária de um negócio digital precisa acompanhar o volume de vendas, os estados de destino dos produtos, e o regime tributário escolhido. Mesmo pequenos e-commerces, que começam com vendas modestas, devem recolher os impostos para e-commerce de forma regular. Além de manter a empresa legalizada, isso permite crescer com mais segurança, acessar linhas de crédito e evitar sanções da Receita Federal ou da Secretaria da Fazenda. Principais impostos para e-commerce A seguir, conheça os tributos que geralmente incidem sobre operações de lojas virtuais no Brasil. 1. ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços É o imposto estadual que incide sobre a venda de produtos. No e-commerce , o ICMS precisa ser pago tanto no estado de origem quanto no de destino do consumidor, especialmente em vendas interestaduais. 📌 Recomendamos a leitura complementar: DIFAL no E-commerce: o que é, quando se aplica e como calcular? 2. PIS e COFINS São contribuições federais que incidem sobre a receita bruta. A alíquota varia conforme o regime tributário (cumulativo ou não cumulativo). 3. IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica Cobrado sobre o lucro da empresa, o IRPJ também varia conforme o regime tributário. No Simples Nacional, é calculado de forma simplificada dentro do DAS. 4. CSLL – Contribuição Social sobre Lucro Líquido Semelhante ao IRPJ, a CSLL também incide sobre o lucro da empresa e está embutida no DAS, no caso do Simples Nacional. 5. ISS – Imposto sobre Serviços Apesar de mais comum para prestadores de serviço, o ISS pode ser cobrado se o e-commerce oferecer serviços complementares (como manutenção de produtos, suporte técnico ou streaming digital). Regimes tributários e suas diferenças no e-commerce O enquadramento no regime tributário influencia diretamente os impostos para e-commerce . Veja as principais diferenças:
Por Rodrigo DRE 20 de junho de 2025
Descubra quando transformar MEI em ME e evite impostos indevidos. Veja os sinais, riscos e como fazer a migração com segurança.
Como organizar o fluxo de caixa de um e-commerce
Por Rodrigo DRE 13 de junho de 2025
Neste artigo, você vai entender como organizar o fluxo de caixa de e-commerce, quais ferramentas utilizar, erros a evitar e como a contabilidade especializada pode fazer toda a diferença.