Manter um funcionário: Saiba quais são os custos de funcionário

Time de Conteúdo • 31 de março de 2021

Você, empreendedor, compreende qual é o valor necessário para manter um funcionário na sua empresa?


Abrir uma empresa e fazer a sua gestão é um desafio que engloba uma série de fatores. É necessário cuidar das finanças, captar novos clientes, buscar os melhores fornecedores e também fazer a
gestão de pessoas.


Esse último item, inclusive, é fundamental para o crescimento de uma empresa. No entanto, para ter um quadro de funcionários, deve-se compreender quais são os custos envolvidos na contratação e manutenção de colaboradores.


Isso porque, muitos empreendedores se enganam ao pensar que o custo para
manter um funcionário se resume somente ao seu salário bruto. Contudo, existe uma série de gastos adicionais que influenciam no seu custo total.


Portanto, o que você acha de compreender melhor quais são os custos envolvidos para uma empresa
manter um funcionário? Continue acompanhando o nosso artigo e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto!


Aproveite também para ler o nosso artigo:
Vai investir em uma loja digital? Conheça os tipos de negócios mais promissores.


Qual o custo para manter um funcionário?

Antes de compreender o verdadeiro custo para manter um funcionário, é necessário entender que o seu custo vai muito além do que o seu salário.


De acordo com uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas e pela Confederação Nacional das Indústrias, o valor pago por uma empresa a um funcionário pode ser 3 vezes maior do que o salário pago.


Isso porque, existem vários tributos e encargos que devem ser levados em consideração por um empreendedor.


Desta forma, acompanhe a seguir alguns dos principais exemplos de custos extras que devem ser pagos a um funcionário:


  • 13º Salário;
  • Adicional de férias;
  • Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS);
  • Vale Alimentação;
  • Vale Transporte;
  • Uniforme;
  • Entre outros.


Sendo assim, o custo para
manter um funcionário é um assunto indispensável na gestão de uma empresa. Afinal, já imaginou contratar um novo colaborador e não ter recursos financeiros suficientes para pagá-lo?


Como descobrir o custo para manter um funcionário?

São vários os fatores que influenciam no custo por trás de cada um dos funcionários de uma empresa. O que passa, por exemplo, pelo regime tributário no qual ela está enquadrada até o tipo de contratação escolhido.


Isso porque, as taxas e valores pagos por um empregador mudam de acordo com a estrutura de uma empresa.


Deste modo, continue acompanhando o conteúdo para compreender melhor quanto a sua empresa tem pagado para
manter um funcionário.


Aproveite para ler o nosso artigo:
Ponto de equilíbrio financeiro, econômico e contábil: o que é e como calcular.


Como o regime tributário influencia no custo de um funcionário?

Ao abrir uma empresa, um empreendedor acaba lidando com uma série de burocracias. Sendo que uma das principais é o seu enquadramento tributário, que é responsável por determinar como será feito o recolhimento de impostos.


Desta forma, as empresas brasileiras encontram diante de si três opções distintas de regimes tributários, conheça:


  • Simples Nacional;
  • Lucro Presumido;
  • Lucro Real.


Agora, vamos considerar que uma empresa enquadrada no Simples Nacional faça a contratação de um funcionário, que receba um salário-base no valor de R$ 1.000,00. Ao considerar cada um dos custos adicionais, o valor total pago pode chegar em até R$ 1.502,00.


Em contrapartida, as empresas enquadradas no Lucro Presumido ou Lucro Real, que contratam um funcionário com salário-base de R$ 1.000,00, podem chegar a pagar até R$ 1.700,00 com os custos adicionais.


Como o tipo de contratação influencia no custo de um funcionário?

Um outro fator que deve ser levado em consideração no custo para manter um funcionário é o modelo de contratação. Afinal, as empresas podem encontrar diferentes opções para contratar novos funcionários, como:


  • CLT (Consolidação das Leis do Trabalho);
  • PJ (Pessoa Jurídica).


Deste modo, ao optar por uma contratação via CLT, a empresa precisa arcar com uma série de custos adicionais. Isso porque, os funcionários possuem vários direitos e benefícios que são concedidos de acordo com a lei.


Agora, no formato de contratação PJ, o dinheiro que seria utilizado para o pagamento de taxas e encargos, é repassado para o funcionário. Afinal, ele não possui nenhum vínculo empregatício com a empresa.


No entanto, o funcionário PJ não tem os benefícios sociais comuns de um CLT, como o famoso 13º salário e férias.


Ao compreender o custo para
manter um funcionário, é necessário fazer uma profunda análise das condições apresentadas por uma empresa. O que permite ser mais assertivo em todas as tomadas de decisões.


Portanto, o que você achou do nosso artigo? Em caso de dúvidas,
entre em contato conosco e fale com um dos nossos especialistas! A DRE dispõe de soluções personalizadas de contabilidade para a sua empresa.


Somos um escritório de contabilidade digital motivado pelo empreendedorismo e apaixonado pelo que faz.


Aproveite para seguir as nossas
redes sociais e acessar o nosso blog para acompanhar outros conteúdos!


Contate-nos

Tributação para vendas em marketplaces: quais impostos você precisa pagar
Por Rodrigo DRE 23 de abril de 2025
Neste artigo, você vai descobrir quais são os tributos obrigatórios, como calcular corretamente os impostos e como evitar problemas com o fisco.
Como declarar rendimentos de e-commerce no IRPF 2025
Por Rodrigo DRE 15 de abril de 2025
Com o crescimento exponencial das vendas online no Brasil, cada vez mais empreendedores e autônomos estão atuando no comércio eletrônico. No entanto, com a chegada da temporada de declaração do Imposto de Renda, muitos se perguntam como declarar rendimentos de e-commerce no IRPF 2025 de forma correta para evitar problemas com a Receita Federal. Se você possui um negócio digital, vende produtos por marketplaces ou tem uma loja virtual própria, é essencial entender como funcionam as obrigações fiscais relacionadas aos rendimentos obtidos por meio do e-commerce. Neste artigo, vamos explicar o passo a passo para você declarar rendimentos de e-commerce no IRPF 2025 , além de apresentar orientações práticas, uma tabela explicativa e um infográfico para facilitar sua compreensão. Por que quem vende pela internet deve declarar? Qualquer pessoa que atinja os critérios estabelecidos pela Receita Federal está obrigada a declarar o Imposto de Renda. Isso vale tanto para assalariados quanto para profissionais autônomos e empreendedores digitais. No caso do e-commerce, os rendimentos obtidos com a venda de produtos — mesmo que realizados por meio de plataformas como Mercado Livre, Shopee, Amazon, entre outras — são considerados rendimentos tributáveis e precisam ser informados na declaração. Quem está obrigado a declarar o IRPF 2025? A Receita Federal exige a entrega da declaração do IRPF 2025 para quem se enquadra em pelo menos uma das condições abaixo: Recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 em 2024; Obteve receita bruta da atividade rural acima de R$ 153.199,50; Teve ganho de capital na alienação de bens ou direitos; Possuía, em 31/12/2024, bens ou direitos que somavam mais de R$ 800 mil; Realizou operações em bolsas de valores; Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 200 mil. Se o e-commerce gerou rendimentos dentro desses limites, será necessário declarar rendimentos de e-commerce no IRPF 2025 . E-commerce com CNPJ ou CPF: qual a diferença na declaração? E-commerce com CPF (Pessoa Física) Quem vende de forma informal, usando CPF, precisa declarar os ganhos como "Rendimentos de Trabalho Não Assalariado", quando há habitualidade na atividade, ou como “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física/Exterior”. Nesse caso, o contribuinte é responsável por calcular e pagar mensalmente o carnê-leão, sempre que os ganhos mensais ultrapassarem o limite de isenção. O valor pago ao longo do ano deve ser informado na declaração. E-commerce com CNPJ (Pessoa Jurídica) Já quem formalizou o negócio como MEI, Simples Nacional , Lucro Presumido ou Lucro Real precisa fazer a escrituração contábil adequada e extrair os valores do pró-labore e da distribuição de lucros para declarar no IRPF. Como declarar rendimentos de e-commerce no IRPF 2025: passo a passo A forma de declarar depende de como a atividade foi conduzida no ano anterior. A seguir, veja o passo a passo para ambos os casos: Para vendas com CPF: Organize os comprovantes : Tenha em mãos o extrato bancário, recibos de vendas, notas fiscais emitidas por plataformas, comprovantes de PIX e transferências. Acesse o carnê-leão : Use o sistema do carnê-leão da Receita Federal para lançar os rendimentos mês a mês. O sistema calcula o imposto devido automaticamente. Pague o carnê-leão mensalmente (se aplicável): Sempre que houver imposto a pagar, gere o DARF e quite até o último dia útil do mês seguinte ao recebimento. Importe os dados para a declaração anual : No programa do IRPF 2025, importe os dados do carnê-leão ou preencha manualmente em “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física”. Informe despesas dedutíveis : Se você teve despesas necessárias para a atividade (ex: embalagens, frete, plataformas), informe esses valores no carnê-leão . Para vendas com CNPJ: Tenha sua contabilidade em dia : A escrituração correta garante a apuração do lucro e separa o que é rendimento tributável (pró-labore) e o que é isento (distribuição de lucros). Informe o pró-labore : Declare em "Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica". O valor estará no informe de rendimentos fornecido pelo contador. Informe a distribuição de lucros : Declare em "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis", desde que esteja dentro da margem de lucro apurada corretamente. Tabela: Tipos de rendimentos no e-commerce e como declarar Vamos resumir os principais cenários em uma tabela para facilitar o entendimento: 
Gestão de estoque para e-commerce: como evitar problemas fiscais e tributários?
Por Rodrigo DRE 28 de março de 2025
Neste artigo, abordaremos como uma boa gestão de estoque para e-commerce pode prevenir problemas com a Receita Federal e outros órgãos fiscalizadores, além de apresentar estratégias para manter a conformidade com a legislação.
Tributação para dropshipping: quais são as regras fiscais para esse modelo de negócio?
Por Rodrigo DRE 24 de março de 2025
No entanto, para operar legalmente no Brasil, é essencial entender as regras fiscais e a tributação para dropshipping.
IRPF 2025 para vendedores online: como declarar ganhos com e-commerce e marketplaces?
Por Rodrigo DRE 17 de março de 2025
Neste artigo, explicamos tudo o que você precisa saber para evitar problemas com o Fisco e manter sua regularidade fiscal.
É preciso CNPJ para vender em um marketplace?
Por Rodrigo DRE 28 de fevereiro de 2025
Neste artigo, explicamos as regras de cada marketplace e as vantagens de formalizar seu negócio.
Como Vender no Mercado Livre: estratégias para lucrar!
Por Rodrigo DRE 24 de fevereiro de 2025
Se você deseja saber como vender no Mercado Livre, este guia vai te mostrar as melhores estratégias para alavancar suas vendas e obter lucros consistentes.
Vantagens da Contabilidade para E-commerce: Otimizando Resultados e Garantindo Sucesso
Por Rodrigo DRE 17 de fevereiro de 2025
Neste artigo, vamos explorar as vantagens da contabilidade para e-commerce, destacando como ela pode otimizar os resultados e garantir o sucesso do seu negócio online.
Precisa de CNPJ e nota fiscal para vender na Shein
Por Rodrigo DRE 6 de fevereiro de 2025
Neste artigo, vamos esclarecer essas questões e orientar você para iniciar suas vendas na plataforma de forma segura e legal.
Como Evitar Multas no E-commerce
Por Rodrigo DRE 27 de janeiro de 2025
Neste artigo, abordaremos os principais pontos que você deve considerar para evitar penalidades legais no seu e-commerce.
Mais Posts