Como organizar o fluxo de caixa de um e-commerce

Rodrigo DRE • 13 de junho de 2025

Manter um e-commerce competitivo no mercado exige muito mais do que bons produtos e estratégias de marketing.


A sustentabilidade financeira depende diretamente de um fluxo de caixa de e-commerce bem estruturado, capaz de prever entradas e saídas, evitar surpresas e possibilitar decisões estratégicas.


Neste artigo, você vai entender como organizar o fluxo de caixa de e-commerce, quais ferramentas utilizar, erros a evitar e como a contabilidade especializada pode fazer toda a diferença.


O que é fluxo de caixa e por que ele é importante no e-commerce?


O fluxo de caixa é o registro e controle de todas as movimentações financeiras — entradas (recebimentos) e saídas (despesas) — que ocorrem dentro da operação de uma loja virtual


Ele permite que o empreendedor acompanhe, em tempo real, a situação financeira da empresa, tome decisões baseadas em dados e evite inadimplência ou falta de liquidez.


Diferente de um comércio físico, o e-commerce lida com:


  • Diversas formas de pagamento;

  • Prazos de recebimento diferentes (boleto, cartão, Pix);

  • Gastos com logística, marketing e plataformas;

  • Variações sazonais de vendas.

Por isso, manter o fluxo de caixa de e-commerce atualizado e projetado é essencial para garantir estabilidade.


Principais benefícios de um fluxo de caixa bem organizado


  • Antecipação de problemas financeiros

  • Planejamento de investimentos

  • Gestão eficiente do capital de giro

  • Redução de riscos de endividamento

  • Melhoria na tomada de decisões estratégicas


Como organizar o fluxo de caixa de e-commerce: passo a passo


1. Separe contas pessoais e empresariais


Muitos empreendedores iniciam seus negócios sem essa divisão, o que compromete totalmente a clareza do fluxo de caixa de e-commerce. 


Tenha conta bancária empresarial e organize a retirada de pró-labore.


2. Registre todas as movimentações financeiras


Tenha uma rotina diária ou semanal de registro de:


  • Entradas: vendas, cashback, juros de aplicações.

  • Saídas: fornecedores, fretes, comissões de marketplaces, taxas de cartão, impostos, marketing.


Use planilhas específicas ou ferramentas integradas com seu ERP.


3. Categorize receitas e despesas


Organize as movimentações por categorias. Isso ajuda a identificar quais áreas consomem mais recursos e quais trazem mais retorno.


Exemplo de categorias:


  • Receitas: vendas diretas, vendas em marketplaces, assinaturas, serviços agregados.

  • Despesas fixas: plataforma, equipe, ferramentas de gestão.

  • Despesas variáveis: anúncios pagos, frete, embalagem, devoluções.


4. Estabeleça uma periodicidade de controle


Tenha uma rotina de fechamento de caixa por dia, semana e mês. Acompanhar os números com frequência ajuda a identificar desvios rapidamente.


5. Faça projeções de caixa


A projeção é uma simulação futura com base nos dados atuais. Avalie:


  • Quando você receberá de vendas no cartão;

  • Quando precisará pagar fornecedores;

  • Quais campanhas estão previstas.


Isso evita surpresas e permite negociar prazos com mais segurança.



Tabela: Exemplo de fluxo de caixa simplificado para e-commerce


Categoria Valor (R$) Tipo Observações
Vendas no cartão 25.000 Entrada Recebimento em D+30
Pix 7.500 Entrada Recebimento instantâneo
Boleto bancário 3.000 Entrada Recebimento em até D+3
Plataforma de e-commerce 1.200 Saída Assinatura mensal
Fretes 2.500 Saída Inclui envios nacionais
Campanhas Google Ads 1.800 Saída Custo por clique
Embalagens 600 Saída Compra em atacado
Taxas de cartão 2.000 Saída Média de 8% sobre vendas
Saldo do mês 28.400 Resultado Superávit, com saldo disponível em caixa

Erros comuns no controle do fluxo de caixa de e-commerce


Contabilizar apenas o valor bruto das vendas


Ignorar as taxas dos gateways de pagamento pode inflar os resultados e gerar uma falsa sensação de lucro.


Não considerar o prazo de recebimento


Vender R$ 10.000 em cartões de crédito parcelados pode significar entrar no mês seguinte com caixa negativo.


Ignorar devoluções e reembolsos


O fluxo de caixa de e-commerce precisa prever as perdas com devoluções, trocas e chargebacks.


Não fazer reservas para tributos


Muitos empreendedores esquecem que impostos como ICMS, ISS e DAS (Simples Nacional) impactam diretamente no caixa.


Ferramentas úteis para gestão do fluxo de caixa de e-commerce


Planilhas inteligentes


São recomendadas para e-commerces em fase inicial, com baixo volume de vendas. Devem conter campos automáticos para cálculo de saldo.


ERPs e plataformas contábeis integradas


Soluções como Bling, Tiny e Nuvemshop oferecem integração direta com marketplaces e bancos, otimizando o controle do fluxo de caixa do e-commerce.


Contabilidade digital especializada


Ao contratar uma contabilidade com foco em e-commerce, é possível receber relatórios financeiros integrados e projeções mensais, otimizando tempo e reduzindo riscos.


Como a contabilidade especializada ajuda no fluxo de caixa de e-commerce


Ter apoio profissional faz toda a diferença para manter o negócio em dia com o fisco e com a saúde financeira:


  • Classificação correta de despesas para fins contábeis;

  • Apoio na precificação considerando margens e tributos;

  • Acompanhamento de indicadores como ponto de equilíbrio e rentabilidade;

  • Análises mensais de lucratividade;

  • Emissão e envio de relatórios contábeis e financeiros.


Checklist para manter o fluxo de caixa de e-commerce organizado


  • Separei contas pessoais e empresariais

  • Registrei todas as entradas e saídas da semana

  • Categorizei todas as receitas e despesas

  • Atualizei minha projeção de caixa para os próximos 30 dias

  • Calculei o impacto de campanhas e ações promocionais

  • Reservei caixa para impostos e taxas

  • Analisei os relatórios enviados pela contabilidade


Conclusão: organização é o primeiro passo para escalar com segurança


O fluxo de caixa de e-commerce é um instrumento essencial de gestão e planejamento. Sem ele, o negócio opera às cegas, dependendo da sorte. 


Com ele, é possível prever cenários, evitar dívidas, reinvestir com consciência e crescer de forma sustentável.


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GTIN e EAN: o que são, para que servem e como emitir o código de barras do seu produto Se você vende produtos físicos ou pretende anunciar em marketplaces, certamente já se deparou com os termos GTIN e EAN. Esses códigos são essenciais para identificar produtos e garantir que eles sejam reconhecidos por sistemas de venda, emissão de nota fiscal e plataformas como Mercado Livre, Shopee, Amazon e Magalu. Neste guia completo, você vai descobrir:  • O que é GTIN • O que é EAN • Diferença entre GTIN e EAN • Por que o código é obrigatório nos marketplaces • Como emitir GTIN/EAN no Brasil O que é GTIN? GTIN significa Global Trade Item Number (Número Global de Item Comercial). É o identificador oficial usado mundialmente para diferenciar cada produto no mercado, funcionando como o “RG” de um item. O GTIN aparece logo abaixo do código de barras e pode ter diferentes formatos: • GTIN-8 - Usado para itens pequenos que não podem ter um código maior, como produtos com dimensões muito pequenas. • GTIN-12 (UPC-A) — Formato utilizado principalmente nos EUA e Canadá, muito comum no varejo norte-americano. • GTIN-13 (antigo EAN-13) — É o formato mais comum no Brasil e no comércio internacional. • GTIN-14 - Usado para embalagens de transporte que contêm vários itens iguais. A variação depende do tipo de produto e da região. O que é EAN? O EAN (European Article Number) é um tipo de GTIN, geralmente com 13 dígitos, amplamente utilizado no comércio internacional e no varejo brasileiro. Ele é o formato mais aceito por lojas físicas e marketplaces no Brasil. Todo EAN é um GTIN, mas nem todo GTIN é um EAN.
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A Reforma Tributária brasileira está em andamento e promete transformar a maneira como empresas e consumidores lidam com os impostos no dia a dia. Uma das principais mudanças é a substituição de cinco tributos atuais por apenas dois, no formato de IVA – Imposto sobre Valor Adicionado. Se você é empresário, contador ou profissional que lida com finanças, entender essa transição é essencial para se preparar. Neste artigo, vamos explicar as diferenças entre os impostos atuais (PIS, Cofins, ICMS e ISS) e os novos tributos (CBS e IBS), mostrando os impactos práticos dessa mudança. 📌 Como funciona hoje: o sistema atual de tributos Hoje, a tributação sobre consumo no Brasil é considerada uma das mais complexas do mundo. Os principais tributos que incidem sobre bens e serviços são: 1. PIS (Programa de Integração Social) • Tributo federal. • Incide sobre o faturamento das empresas. • A alíquota varia conforme o regime tributário (cumulativo ou não cumulativo). 2. Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) • Também federal. • Semelhante ao PIS, incide sobre o faturamento, mas com alíquotas diferentes. • Em conjunto com o PIS, é uma das maiores fontes de arrecadação da União. 3. ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) • Imposto estadual. • Incide sobre a venda de produtos, serviços de transporte interestadual/intermunicipal e energia elétrica. • Cada estado define suas alíquotas, o que gera grande diversidade e insegurança jurídica. 4. ISS (Imposto sobre Serviços) • Imposto municipal. • Aplica-se sobre a prestação de serviços. • Cada município tem autonomia para definir suas regras e alíquotas (respeitando limites da lei federal). 👉 O resultado é um sistema fragmentado, burocrático e cheio de obrigações acessórias, que gera altos custos de conformidade para empresas e insegurança para o ambiente de negócios. 📌 O que muda com a Reforma Tributária: a chegada do IVA A proposta da Reforma é substituir os tributos atuais por dois novos impostos, com base no modelo de IVA – Imposto sobre Valor Adicionado, já usado em diversos países. No Brasil, eles serão: 1. CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) • Tributo federal. • Substituirá PIS e Cofins. • Terá regras mais simples e um sistema de créditos mais amplo. 2. IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) • Tributo de competência compartilhada entre União, Estados e Municípios. • Substituirá ICMS e ISS. • A cobrança será no destino, ou seja, onde o bem ou serviço é consumido, e não mais na origem. 📌 Principais diferenças entre os tributos atuais e o novo IVA Para entender melhor, veja o comparativo:
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A Reforma Tributária promete simplificar o sistema de impostos no Brasil, mas também traz desafios para empresas de todos os portes. Com a criação do IVA Dual (CBS e IBS), a transição para o novo modelo exige atenção redobrada. Mesmo que as mudanças ocorram de forma gradual, já é hora de pensar no planejamento tributário pós-Reforma. Por que se antecipar? A principal vantagem de se preparar desde já é evitar surpresas. Empresas que analisam seus números, simulam cenários e ajustam sua gestão conseguem: • Reduzir riscos fiscais na transição. • Aproveitar créditos tributários de forma mais eficiente. • Revisar contratos e precificação de acordo com a nova carga tributária. • Tomar decisões estratégicas de expansão, estoque e investimentos. Passos para o planejamento tributário pós-Reforma 1. Mapeie a carga tributária atual Entenda quais impostos hoje pesam mais no seu negócio. Isso vai ajudar a comparar os impactos quando a CBS e o IBS entrarem em vigor. 2. Simule cenários futuros Use planilhas ou softwares contábeis para projetar como a nova tributação pode afetar suas margens de lucro, preços de venda e competitividade. 3. Reveja sua precificação O IVA trará maior transparência sobre impostos. Empresas que não ajustarem corretamente seus preços podem perder mercado ou margem. 4. Organize o fluxo de caixa A transição pode gerar períodos de sobreposição de impostos. É fundamental preparar o caixa para esse impacto temporário. 5. Invista em tecnologia e compliance Sistemas fiscais atualizados serão indispensáveis para garantir o correto aproveitamento de créditos e o cumprimento das novas regras. 6. Conte com apoio especializado O papel do contador será ainda mais estratégico. Consultoria tributária poderá indicar o melhor enquadramento e ajudar na tomada de decisão. A Reforma Tributária traz a promessa de simplificação, mas também exige adaptação inteligente. Quanto antes a sua empresa começar a planejar, menores serão os riscos e maiores as oportunidades de crescimento.
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Diferença entre lucro e faturamento: erros comuns no e-commerce Quando se fala em resultados no e-commerce, muitos empreendedores ainda confundem faturamento com lucro. Essa confusão pode levar a decisões equivocadas e até colocar em risco a saúde financeira da loja virtual. Afinal, faturar muito não significa, necessariamente, estar ganhando dinheiro. Neste blog, vamos explicar as diferenças entre esses dois conceitos e destacar os erros mais comuns cometidos por quem vende online. O que é faturamento? O faturamento é o valor total das vendas realizadas em um determinado período. Exemplo: se sua loja vendeu R$ 50.000 em produtos no mês, esse é o seu faturamento bruto. Porém, esse número ainda não considera: • custos dos produtos vendidos (compra ou fabricação) • frete • taxas de marketplace • tarifas de cartão • impostos • despesas operacionais (marketing, equipe, sistemas etc.). O que é lucro? O lucro é o que sobra do faturamento após o desconto de todos os custos e despesas. Ou seja: é o resultado líquido da operação, que de fato mostra se a empresa está ganhando ou perdendo dinheiro. Existem dois principais tipos de lucro no e-commerce: • Lucro bruto: faturamento – custo dos produtos vendidos. • Lucro líquido: faturamento – todos os custos (produtos, impostos, taxas, despesas fixas e variáveis). Erros comuns no e-commerce Muitos lojistas cometem falhas simples, mas que comprometem a visão real do negócio. Veja os principais: ❌ 1. Acreditar que faturamento alto é sinônimo de sucesso Um e-commerce pode faturar R$ 100 mil e ainda ter prejuízo se os custos forem maiores que o valor líquido recebido. ❌ 2. Não considerar as taxas dos marketplaces Plataformas como Mercado Livre, Shopee e Amazon cobram comissões que variam de 10% a 20% do valor da venda. Ignorar isso distorce o resultado. ❌ 3. Esquecer do custo do frete Frete subsidiado ou mal calculado pode consumir boa parte da margem de lucro. ❌ 4. Não separar despesas pessoais das empresariais Misturar contas pode dar a falsa impressão de que a empresa é lucrativa, quando na prática não é. ❌ 5. Falta de controle contábil e financeiro Sem relatórios organizados, o empreendedor não consegue enxergar o real desempenho do negócio. Como evitar esses erros? • Tenha um controle detalhado de entradas e saídas. • Análise relatórios de lucro bruto e líquido. • Conte com a DRE Contábil, uma contabilidade especializada em e-commerce, que entende as particularidades do setor. • Reavalie constantemente preços, fornecedores e estratégias logísticas. No e-commerce, faturar muito não significa lucrar muito. O sucesso de uma loja virtual depende de uma boa gestão financeira e contábil, que permita ao empreendedor enxergar os números reais do negócio. Com esse cuidado, fica muito mais fácil crescer de forma sustentável e tomar decisões estratégicas com segurança.
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O e-commerce no Brasil não para de crescer e, junto com as oportunidades, surgem também novos desafios para os empreendedores. Entre eles, a contabilidade ocupa um papel estratégico: mais do que cumprir obrigações fiscais, ela ajuda a manter a saúde financeira do negócio e a impulsionar os resultados. Muitos lojistas digitais, no entanto, acabam cometendo erros que prejudicam a lucratividade e até mesmo a sobrevivência da empresa. A seguir, listamos os principais pontos de atenção e como a contabilidade pode ser sua aliada para evitá-los. 1. Misturar finanças pessoais e empresariais Um dos erros mais comuns é usar a mesma conta bancária para despesas pessoais e da loja virtual. Essa prática dificulta o controle de caixa e prejudica a tomada de decisão. Dica: mantenha contas separadas e registre todas as movimentações da empresa de forma organizada. 2. Ignorar o planejamento tributário Cada e-commerce possui características específicas, e escolher o regime tributário errado pode significar pagar muito mais impostos do que o necessário. Dica: conte com o apoio de um contador para avaliar se o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real é a melhor opção para o seu negócio. 3. Não acompanhar o fluxo de caixa Muitos empreendedores olham apenas para o faturamento, mas esquecem das despesas fixas, variáveis e do capital de giro. Dica: faça relatórios periódicos do fluxo de caixa para garantir previsibilidade financeira e evitar surpresas. 4. Desconsiderar os custos ocultos das plataformas Taxas de marketplace, meios de pagamento, logística e comissões podem reduzir significativamente a margem de lucro. Dica: registre todos os custos operacionais e calcule o preço de venda de forma realista. 5. Falta de indicadores de desempenho Sem métricas financeiras claras, como margem de contribuição, ticket médio e ROI, é impossível saber se o negócio está realmente crescendo. Dica: utilize relatórios contábeis e financeiros para analisar a performance e identificar oportunidades de melhoria. Como a contabilidade ajuda a maximizar os lucros Quando feita de forma estratégica, a contabilidade vai além do cumprimento de obrigações legais. Ela oferece informações valiosas para: • Reduzir a carga tributária de forma legal e eficiente. • Melhorar a gestão de custos e precificação. • Acompanhar a saúde financeira do negócio em tempo real. • Apoiar decisões de investimento e expansão. A DRE Contábil é uma poderosa aliada para quem deseja ter um e-commerce sustentável e lucrativo. Evitar erros comuns e adotar práticas de gestão financeira adequadas são passos fundamentais para transformar sua loja virtual em um negócio de sucesso.
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A DRE Contábil é uma empresa especializada em atender negócios digitais, oferecendo soluções completas e personalizadas para quem vive do digital.
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