Qual a diferença entre marketplace e e-commerce?

Time de Conteúdo • 28 de setembro de 2023

No mundo cada vez mais digitalizado e interconectado em que vivemos, o comércio eletrônico (e-commerce) e os marketplaces emergiram como dois dos principais paradigmas de negócios na internet. 


Ambos os modelos oferecem oportunidades significativas para empreendedores e empresas, mas eles se diferenciam em diversos aspectos cruciais.


Neste artigo, exploraremos a fundo as nuances entre
marketplace e e-commerce, analisando suas definições, vantagens, desvantagens e exemplos de empresas bem-sucedidas em ambos os campos.

Definições Fundamentais

E-commerce (Comércio Eletrônico)

O e-commerce refere-se à prática de comprar e vender produtos ou serviços pela internet. Nesse modelo, uma única empresa é responsável por operar e administrar a plataforma online, onde os clientes podem visualizar, escolher e comprar produtos diretamente da loja virtual. 


Um e-commerce pode ser dividido em subcategorias, como B2C (Business-to-Consumer) e B2B (Business-to-Business), dependendo do público-alvo.


Marketplace

Um marketplace é uma plataforma online onde vários vendedores terceirizados podem listar e vender seus produtos ou serviços. 


Em outras palavras, é um espaço digital que reúne múltiplos vendedores e compradores, permitindo que os consumidores acessem uma ampla variedade de produtos ou serviços de diferentes marcas e vendedores.


 Os
marketplaces podem ser horizontais (oferecendo uma ampla gama de produtos) ou verticais (especializados em um nicho específico).


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Análise de Resultados na Gestão de E-commerces nas decisões da sua empresa


Principais Diferenças Entre Marketplace e E-commerce

Modelo de Negócios

  • E-commerce: No e-commerce, uma única empresa é a proprietária da loja online e é responsável por gerenciar todo o processo, desde aquisição de produtos até vendas e atendimento ao cliente.


  • Marketplace: O marketplace atua como intermediário, fornecendo uma plataforma para que vendedores terceirizados listem seus produtos. O foco é na conexão entre compradores e vendedores, com o marketplace obtendo uma comissão pelas vendas realizadas.


Variedade de Produtos

  • E-commerce: As lojas de e-commerce oferecem produtos de uma única marca ou empresa. A variedade pode ser mais limitada em comparação com marketplaces.

  • Marketplace Os marketplaces agregam uma ampla variedade de produtos de diferentes vendedores e marcas. Os consumidores têm acesso a uma gama diversificada de opções em um só lugar.


Propriedade e Controle

  • E-commerce: A empresa proprietária tem controle total sobre a plataforma, o catálogo de produtos, o processo de compra e as estratégias de marketing.


  • Marketplace: Os vendedores terceirizados mantêm o controle sobre seus produtos e estoque, enquanto o marketplace controla a infraestrutura da plataforma. Isso pode resultar em menos controle direto sobre a experiência do cliente.


Concorrência e Colaboração

  • E-commerce: A concorrência depende principalmente de outras lojas online e marcas que atuam separadamente. A colaboração é limitada.


  • Marketplace:A competição ocorre não apenas entre os vendedores do marketplace, mas também com outros vendedores dentro da mesma plataforma. A colaboração se dá pela participação de vários vendedores em um único ambiente.


Credibilidade e Confiança

  • E-commerce: A credibilidade é construída em torno da reputação da marca proprietária da loja online.


  • Marketplace:A confiança é baseada tanto na reputação do marketplace quanto nas avaliações individuais dos vendedores. Compradores podem avaliar suas experiências de compra com vendedores específicos.

Vantagens e Desvantagens

E-commerce:

Vantagens:

  • Controle total sobre a experiência do cliente.
  • Foco na construção da marca da empresa.
  • Maior liberdade para definir estratégias de marketing e preços.

Desvantagens:

  • Necessidade de atrair tráfego próprio para a loja online.
  • Menos variedade de produtos comparado a marketplaces.
  • Maior responsabilidade na gestão de estoque e atendimento ao cliente.

Marketplace:

Vantagens:

  • Grande visibilidade devido ao tráfego já existente na plataforma.
  • Diversidade de produtos e vendedores em um único local.
  • Infraestrutura de pagamento e segurança geralmente já estabelecida.

Desvantagens:

  • Menos controle sobre a experiência do cliente.
  • Maior concorrência direta com outros vendedores na mesma plataforma.
  • Comissões sobre as vendas podem reduzir a margem de lucro.

Exemplos de Empresas Bem-Sucedidas

E-commerce:

Amazon: Uma das maiores e mais conhecidas empresas de comércio eletrônico, a Amazon oferece uma ampla gama de produtos e serviços, tornando-se um destino único para compras online.


Nike:A Nike opera sua própria loja online, oferecendo seus produtos diretamente aos clientes, mantendo controle total sobre a experiência da marca.


Marketplace:

Amazon Marketplace: Além de sua própria loja, a Amazon também oferece um marketplace que permite a vendedores terceirizados comercializarem seus produtos na plataforma da Amazon.


O eBay Um dos primeiros marketplaces online, o eBay reúne vendedores individuais e compradores em uma ampla variedade de categorias de produtos.


Por fim, tanto o
marketplaces quanto o e-commerce têm seu próprio conjunto de vantagens e desvantagens. 


A escolha entre esses modelos de negócios dependerá dos objetivos, recursos e estratégias da empresa. Enquanto o
e-commerce oferece controle e foco na marca, os marketplaces fornecem acesso a uma base de clientes estabelecida e uma variedade diversificada de produtos.


A compreensão das diferenças fundamentais entre esses dois modelos é crucial para tomar decisões informadas e bem-sucedidas no cenário competitivo do comércio eletrônico


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A gestão financeira é uma das partes mais desafiadoras de qualquer negócio especialmente quando há necessidade de dividir valores entre diferentes envolvidos em uma transação. É justamente para simplificar esse processo que surgiu o split payment, uma solução cada vez mais usada por empresas, marketplaces e prestadores de serviço. Mas afinal, o que é o split payment? O split payment (ou “divisão de pagamento”) é uma tecnologia que permite dividir automaticamente o valor de uma venda entre dois ou mais recebedores quando a transação é feita. Split payment e a reforma tributária: o que muda para empresas e contribuintes. A reforma do sistema de tributação sobre o consumo no Brasil com destaque para a Emenda Constitucional 132/2023 introduz dois novos tributos de âmbito nacional: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Dentro desse novo desenho, o mecanismo do split payment assume papel-chave para a operacionalização e arrecadação desses tributos. Em termos simples, o split payment consiste em separar automaticamente, no momento da liquidação da transação comercial, o montante que corresponde ao tributo do montante que cabe ao fornecedor ou prestador, de modo que a parte tributária seja recolhida direto ao ente público competente, sem passar pelo “caixa normal” do contribuinte. Por exemplo: em uma venda de R$ 119.000,00 em que R$ 19.000 correspondem a tributos, o fornecedor receberia R$ 100.000 e os R$ 19.000 seriam automaticamente segregados e destinados aos fiscos.
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Diferença entre lucro e faturamento: erros comuns no e-commerce Quando se fala em resultados no e-commerce, muitos empreendedores ainda confundem faturamento com lucro. Essa confusão pode levar a decisões equivocadas e até colocar em risco a saúde financeira da loja virtual. Afinal, faturar muito não significa, necessariamente, estar ganhando dinheiro. Neste blog, vamos explicar as diferenças entre esses dois conceitos e destacar os erros mais comuns cometidos por quem vende online. O que é faturamento? O faturamento é o valor total das vendas realizadas em um determinado período. Exemplo: se sua loja vendeu R$ 50.000 em produtos no mês, esse é o seu faturamento bruto. Porém, esse número ainda não considera: • custos dos produtos vendidos (compra ou fabricação) • frete • taxas de marketplace • tarifas de cartão • impostos • despesas operacionais (marketing, equipe, sistemas etc.). O que é lucro? O lucro é o que sobra do faturamento após o desconto de todos os custos e despesas. Ou seja: é o resultado líquido da operação, que de fato mostra se a empresa está ganhando ou perdendo dinheiro. Existem dois principais tipos de lucro no e-commerce: • Lucro bruto: faturamento – custo dos produtos vendidos. • Lucro líquido: faturamento – todos os custos (produtos, impostos, taxas, despesas fixas e variáveis). Erros comuns no e-commerce Muitos lojistas cometem falhas simples, mas que comprometem a visão real do negócio. Veja os principais: ❌ 1. Acreditar que faturamento alto é sinônimo de sucesso Um e-commerce pode faturar R$ 100 mil e ainda ter prejuízo se os custos forem maiores que o valor líquido recebido. ❌ 2. Não considerar as taxas dos marketplaces Plataformas como Mercado Livre, Shopee e Amazon cobram comissões que variam de 10% a 20% do valor da venda. Ignorar isso distorce o resultado. ❌ 3. Esquecer do custo do frete Frete subsidiado ou mal calculado pode consumir boa parte da margem de lucro. ❌ 4. Não separar despesas pessoais das empresariais Misturar contas pode dar a falsa impressão de que a empresa é lucrativa, quando na prática não é. ❌ 5. Falta de controle contábil e financeiro Sem relatórios organizados, o empreendedor não consegue enxergar o real desempenho do negócio. Como evitar esses erros? • Tenha um controle detalhado de entradas e saídas. • Análise relatórios de lucro bruto e líquido. • Conte com a DRE Contábil, uma contabilidade especializada em e-commerce, que entende as particularidades do setor. • Reavalie constantemente preços, fornecedores e estratégias logísticas. No e-commerce, faturar muito não significa lucrar muito. O sucesso de uma loja virtual depende de uma boa gestão financeira e contábil, que permita ao empreendedor enxergar os números reais do negócio. Com esse cuidado, fica muito mais fácil crescer de forma sustentável e tomar decisões estratégicas com segurança.
Por Sandy DRE 11 de setembro de 2025
O e-commerce no Brasil não para de crescer e, junto com as oportunidades, surgem também novos desafios para os empreendedores. Entre eles, a contabilidade ocupa um papel estratégico: mais do que cumprir obrigações fiscais, ela ajuda a manter a saúde financeira do negócio e a impulsionar os resultados. Muitos lojistas digitais, no entanto, acabam cometendo erros que prejudicam a lucratividade e até mesmo a sobrevivência da empresa. A seguir, listamos os principais pontos de atenção e como a contabilidade pode ser sua aliada para evitá-los. 1. Misturar finanças pessoais e empresariais Um dos erros mais comuns é usar a mesma conta bancária para despesas pessoais e da loja virtual. Essa prática dificulta o controle de caixa e prejudica a tomada de decisão. Dica: mantenha contas separadas e registre todas as movimentações da empresa de forma organizada. 2. Ignorar o planejamento tributário Cada e-commerce possui características específicas, e escolher o regime tributário errado pode significar pagar muito mais impostos do que o necessário. Dica: conte com o apoio de um contador para avaliar se o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real é a melhor opção para o seu negócio. 3. Não acompanhar o fluxo de caixa Muitos empreendedores olham apenas para o faturamento, mas esquecem das despesas fixas, variáveis e do capital de giro. Dica: faça relatórios periódicos do fluxo de caixa para garantir previsibilidade financeira e evitar surpresas. 4. Desconsiderar os custos ocultos das plataformas Taxas de marketplace, meios de pagamento, logística e comissões podem reduzir significativamente a margem de lucro. Dica: registre todos os custos operacionais e calcule o preço de venda de forma realista. 5. Falta de indicadores de desempenho Sem métricas financeiras claras, como margem de contribuição, ticket médio e ROI, é impossível saber se o negócio está realmente crescendo. Dica: utilize relatórios contábeis e financeiros para analisar a performance e identificar oportunidades de melhoria. Como a contabilidade ajuda a maximizar os lucros Quando feita de forma estratégica, a contabilidade vai além do cumprimento de obrigações legais. Ela oferece informações valiosas para: • Reduzir a carga tributária de forma legal e eficiente. • Melhorar a gestão de custos e precificação. • Acompanhar a saúde financeira do negócio em tempo real. • Apoiar decisões de investimento e expansão. A DRE Contábil é uma poderosa aliada para quem deseja ter um e-commerce sustentável e lucrativo. Evitar erros comuns e adotar práticas de gestão financeira adequadas são passos fundamentais para transformar sua loja virtual em um negócio de sucesso.
Como a DRE Contábil Ajuda Empreendedores Digitais
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A DRE Contábil é uma empresa especializada em atender negócios digitais, oferecendo soluções completas e personalizadas para quem vive do digital.
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Um e-commerce que deixa de cumprir com essas obrigações pode enfrentar multas elevadas, suspensão de inscrição estadual e até impedimentos de vender em marketplaces.
Por Sandy DRE 15 de agosto de 2025
A GNRE , sigla para Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais , é um documento utilizado para efetuar o pagamento de impostos estaduais — principalmente o ICMS — quando uma empresa realiza operações que envolvem mais de um estado brasileiro. Esse guia é essencial em situações em que a mercadoria sai de um estado e vai para outro, e há a necessidade de recolher parte do imposto para o estado de destino da mercadoria. Ele funciona como uma forma de garantir que o imposto devido ao outro estado seja devidamente pago. Um exemplo comum ocorre quando uma empresa vende produtos para um consumidor final localizado em outro estado. Nesses casos, pode haver a cobrança do DIFAL ( Diferencial de Alíquota do ICMS ), e a GNRE é o meio pelo qual esse valor é recolhido. A emissão da GNRE é feita de forma eletrônica, por meio do portal oficial de cada estado, onde são informados dados como o estado de destino, valor do imposto, tipo de receita, entre outros. Recomendamos a leitura complementar: Automação Fiscal no E-commerce: GNRE, DIFAL . Em resumo, a GNRE é uma ferramenta importante para o cumprimento das obrigações fiscais nas operações interestaduais, ajudando a manter a arrecadação justa entre os estados e garantindo que a empresa esteja em conformidade com a legislação tributária.