Tributação no e-commerce: entenda os impostos específicos

Time de Conteúdo • 18 de fevereiro de 2021

Uma das principais tendências no mercado se apresenta como a abertura de uma loja digital. No entanto, os empreendedores precisam, em primeiro lugar, entender as particularidades deste modelo de negócio, como a tributação no e-commerce.


Toda e qualquer empresa precisa lidar com uma série de impostos. Logo, para se manter em dia com o Fisco e, assim, evitar correr riscos, se torna fundamental compreender quais são as suas obrigações tributárias.


Este é um assunto de  indispensável  compreensão no dia a dia de um empreendedor. Afinal de contas, a organização de um e-commerce passa pelo entendimento sobre a incidência da carga tributária e quais são os seus impostos específicos.


Portanto, o que você acha de descobrir tudo o que está por trás da
tributação no e-commerce? Confira o nosso artigo até o final e aproveite também para tirar todas as suas dúvidas relacionadas ao assunto. Vamos lá?


Confira também o conteúdo sobre o tema:
Ponto de equilíbrio financeiro, econômico e contábil: o que é e como calcular.


Em quais regimes tributários um e-commerce pode se enquadrar?

Quando o assunto é  tributação no e-commerce,  um empreendedor precisa se manter em dia com o pagamento de impostos, deve-se compreender, em primeiro lugar, qual é a melhor opção de regime tributário para o seu enquadramento.


Estamos falando de uma escolha que vai determinar como será feito o
recolhimento de impostos de um e-commerce. Com isso, os empreendedores encontram diante de si três opções distintas. Confira a seguir quais são:


  • Simples Nacional;
  • Lucro Presumido;
  • Lucro Real.


Sendo assim, no momento de definir o melhor regime tributário para um e-commerce, deve-se buscar o
suporte de um serviço contábil. Afinal de contas, os contadores são profissionais especialistas neste assunto.


A sua orientação, é  o que faz com que um e-commerce pague os seus impostos corretamente, não recolhendo nenhum valor a mais ou a menos. Acompanhe a seguir quais são as particularidades por trás de cada um dos regimes tributários.


1. Simples Nacional

O Simples Nacional é um dos principais regimes tributários do país. Anualmente, milhares de empresas são enquadradas nesta opção.


No entanto, para ser enquadrada no Simples Nacional, uma empresa deve apresentar um faturamento de, no máximo, R$ 4,8 milhões por ano.


Sendo assim, um e-commerce, uma vez enquadrado no Simples, paga os seus impostos de forma unificada, por meio de uma única guia, conhecida como
DAS (Documento de Arrecadação do Simples). O que facilita e torna mais prático o processo de recolhimento de tributos.


Aproveite também para acompanhar o artigo:
Tipos de sociedade: conheça as opções para registrar o seu negócio.


2. Lucro Presumido

Uma segunda opção na tributação no e-commerce é o Lucro Presumido, regime tributário indicado para um negócio que fatura, no máximo, R$ 78 milhões de forma anual.


Deste modo, o recolhimento de impostos como o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) possuem como uma presunção do faturamento de uma empresa.


Inclusive, é a própria Receita Federal a responsável por presumir quanto um e-commerce faturou ao longo de um ano.


3. Lucro Real

Por fim, também temos o Lucro Real, que é recomendado para aquelas empresas que faturam acima de  R$ 78 milhões por ano.


Aqui, utiliza-se o lucro apresentado por um negócio como base de cálculo para impostos como o IRPJ e CSLL. Com isso, os empreendedores devem fazer um controle mais assertivo de todas as suas receitas e gastos.


Leia também o nosso artigo sobre o assunto:
Índices de liquidez: tudo o que você precisa saber para gerenciar o seu negócio.


Quais são os impostos na tributação no e-commerce?

São vários os impostos associados à tributação no e-commerce. Logo, se torna dever de todo empreendedor compreender cada um deles.


Acompanhe a seguir quais são:


  • ICMS: Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços;
  • PIS: Programa de Integração Social; 
  • IRPJ: Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas;
  • COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
  • ISS: Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza;
  • CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
  • IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados.


Além disso, também existem algumas obrigações que devem ser pagas por um e-commerce, como o INSS, FGTS e DAS.


No momento de recolher os seus impostos, o empreendedor precisa se manter atento ao pagamento do ICMS. Isso porque, ele vem passando por várias mudanças ao longo dos anos.



Ou seja, se antes o estado de destino era responsável por reter 60% do ICMS, enquanto o estado de origem ficava com 40%, hoje ele já deve arrecadar 100% do valor referente ao imposto.


Conte com o suporte de uma contabilidade para e-commerce!

Para se manter em dia com a tributação no e-commerce, é indispensável contar com o suporte de um serviço especializado, como a DRE Contábil! Oferecemos soluções personalizadas de contabilidade para o seu negócio!


Se você tem um e-commerce e precisa manter suas vendas na internet alinhadas com a legislação vigente, conte com os nossos serviços!


Como em qualquer segmento de mercado, uma contabilidade desenvolve um papel de extrema importância em um e-commerce.

 

Além de contribuir no processo de abertura e na gestão das finanças, o serviço especializado contábil atua para que o empreendedor não precise pagar mais impostos do que ele deve.

 

Portanto, entre em contato conosco e descubra como os nossos serviços podem contribuir na gestão do seu e-commerce!


Aproveite também para seguir as nossas redes sociais e acessar o nosso blog para acompanhar outros conteúdos como este! Leia: Emissão de nota fiscal: tudo o que você precisa saber.



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Diferença entre lucro e faturamento: erros comuns no e-commerce Quando se fala em resultados no e-commerce, muitos empreendedores ainda confundem faturamento com lucro. Essa confusão pode levar a decisões equivocadas e até colocar em risco a saúde financeira da loja virtual. Afinal, faturar muito não significa, necessariamente, estar ganhando dinheiro. Neste blog, vamos explicar as diferenças entre esses dois conceitos e destacar os erros mais comuns cometidos por quem vende online. O que é faturamento? O faturamento é o valor total das vendas realizadas em um determinado período. Exemplo: se sua loja vendeu R$ 50.000 em produtos no mês, esse é o seu faturamento bruto. Porém, esse número ainda não considera: • custos dos produtos vendidos (compra ou fabricação) • frete • taxas de marketplace • tarifas de cartão • impostos • despesas operacionais (marketing, equipe, sistemas etc.). O que é lucro? O lucro é o que sobra do faturamento após o desconto de todos os custos e despesas. Ou seja: é o resultado líquido da operação, que de fato mostra se a empresa está ganhando ou perdendo dinheiro. Existem dois principais tipos de lucro no e-commerce: • Lucro bruto: faturamento – custo dos produtos vendidos. • Lucro líquido: faturamento – todos os custos (produtos, impostos, taxas, despesas fixas e variáveis). Erros comuns no e-commerce Muitos lojistas cometem falhas simples, mas que comprometem a visão real do negócio. Veja os principais: ❌ 1. Acreditar que faturamento alto é sinônimo de sucesso Um e-commerce pode faturar R$ 100 mil e ainda ter prejuízo se os custos forem maiores que o valor líquido recebido. ❌ 2. Não considerar as taxas dos marketplaces Plataformas como Mercado Livre, Shopee e Amazon cobram comissões que variam de 10% a 20% do valor da venda. Ignorar isso distorce o resultado. ❌ 3. Esquecer do custo do frete Frete subsidiado ou mal calculado pode consumir boa parte da margem de lucro. ❌ 4. Não separar despesas pessoais das empresariais Misturar contas pode dar a falsa impressão de que a empresa é lucrativa, quando na prática não é. ❌ 5. Falta de controle contábil e financeiro Sem relatórios organizados, o empreendedor não consegue enxergar o real desempenho do negócio. Como evitar esses erros? • Tenha um controle detalhado de entradas e saídas. • Análise relatórios de lucro bruto e líquido. • Conte com a DRE Contábil, uma contabilidade especializada em e-commerce, que entende as particularidades do setor. • Reavalie constantemente preços, fornecedores e estratégias logísticas. No e-commerce, faturar muito não significa lucrar muito. O sucesso de uma loja virtual depende de uma boa gestão financeira e contábil, que permita ao empreendedor enxergar os números reais do negócio. Com esse cuidado, fica muito mais fácil crescer de forma sustentável e tomar decisões estratégicas com segurança.
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O e-commerce no Brasil não para de crescer e, junto com as oportunidades, surgem também novos desafios para os empreendedores. Entre eles, a contabilidade ocupa um papel estratégico: mais do que cumprir obrigações fiscais, ela ajuda a manter a saúde financeira do negócio e a impulsionar os resultados. Muitos lojistas digitais, no entanto, acabam cometendo erros que prejudicam a lucratividade e até mesmo a sobrevivência da empresa. A seguir, listamos os principais pontos de atenção e como a contabilidade pode ser sua aliada para evitá-los. 1. Misturar finanças pessoais e empresariais Um dos erros mais comuns é usar a mesma conta bancária para despesas pessoais e da loja virtual. Essa prática dificulta o controle de caixa e prejudica a tomada de decisão. Dica: mantenha contas separadas e registre todas as movimentações da empresa de forma organizada. 2. Ignorar o planejamento tributário Cada e-commerce possui características específicas, e escolher o regime tributário errado pode significar pagar muito mais impostos do que o necessário. Dica: conte com o apoio de um contador para avaliar se o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real é a melhor opção para o seu negócio. 3. Não acompanhar o fluxo de caixa Muitos empreendedores olham apenas para o faturamento, mas esquecem das despesas fixas, variáveis e do capital de giro. Dica: faça relatórios periódicos do fluxo de caixa para garantir previsibilidade financeira e evitar surpresas. 4. Desconsiderar os custos ocultos das plataformas Taxas de marketplace, meios de pagamento, logística e comissões podem reduzir significativamente a margem de lucro. Dica: registre todos os custos operacionais e calcule o preço de venda de forma realista. 5. Falta de indicadores de desempenho Sem métricas financeiras claras, como margem de contribuição, ticket médio e ROI, é impossível saber se o negócio está realmente crescendo. Dica: utilize relatórios contábeis e financeiros para analisar a performance e identificar oportunidades de melhoria. Como a contabilidade ajuda a maximizar os lucros Quando feita de forma estratégica, a contabilidade vai além do cumprimento de obrigações legais. Ela oferece informações valiosas para: • Reduzir a carga tributária de forma legal e eficiente. • Melhorar a gestão de custos e precificação. • Acompanhar a saúde financeira do negócio em tempo real. • Apoiar decisões de investimento e expansão. A DRE Contábil é uma poderosa aliada para quem deseja ter um e-commerce sustentável e lucrativo. Evitar erros comuns e adotar práticas de gestão financeira adequadas são passos fundamentais para transformar sua loja virtual em um negócio de sucesso.
Como a DRE Contábil Ajuda Empreendedores Digitais
Por Sandy DRE 27 de agosto de 2025
A DRE Contábil é uma empresa especializada em atender negócios digitais, oferecendo soluções completas e personalizadas para quem vive do digital.
Quais obrigações acessórias um e-commerce deve entregar mensalmente
Por Sandy DRE 20 de agosto de 2025
Um e-commerce que deixa de cumprir com essas obrigações pode enfrentar multas elevadas, suspensão de inscrição estadual e até impedimentos de vender em marketplaces.
Por Sandy DRE 15 de agosto de 2025
A GNRE , sigla para Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais , é um documento utilizado para efetuar o pagamento de impostos estaduais — principalmente o ICMS — quando uma empresa realiza operações que envolvem mais de um estado brasileiro. Esse guia é essencial em situações em que a mercadoria sai de um estado e vai para outro, e há a necessidade de recolher parte do imposto para o estado de destino da mercadoria. Ele funciona como uma forma de garantir que o imposto devido ao outro estado seja devidamente pago. Um exemplo comum ocorre quando uma empresa vende produtos para um consumidor final localizado em outro estado. Nesses casos, pode haver a cobrança do DIFAL ( Diferencial de Alíquota do ICMS ), e a GNRE é o meio pelo qual esse valor é recolhido. A emissão da GNRE é feita de forma eletrônica, por meio do portal oficial de cada estado, onde são informados dados como o estado de destino, valor do imposto, tipo de receita, entre outros. Recomendamos a leitura complementar: Automação Fiscal no E-commerce: GNRE, DIFAL . Em resumo, a GNRE é uma ferramenta importante para o cumprimento das obrigações fiscais nas operações interestaduais, ajudando a manter a arrecadação justa entre os estados e garantindo que a empresa esteja em conformidade com a legislação tributária.
Contabilidade para e-commerce: como funciona na prática
Por Time de Conteúdo 14 de agosto de 2025
Neste artigo, vamos explicar como funciona na prática a contabilidade para e-commerce, quais são as particularidades do setor, obrigações fiscais, ferramentas úteis e como escolher um parceiro contábil preparado para o ambiente digital.
Por Sandy DRE 1 de agosto de 2025
Precificar um produto corretamente é um dos maiores desafios no e-commerce. Muita gente calcula o preço com base apenas no custo de aquisição e uma margem de lucro desejada, mas esquece de considerar impostos, taxas de plataformas, custos operacionais e outros detalhes que fazem toda a diferença na lucratividade final. Se você tem uma loja virtual ou vende em marketplaces, este conteúdo é essencial para garantir que você não esteja vendendo no prejuízo sem perceber. 🧮 O que compõe o preço de venda? O preço de venda precisa cobrir todos os custos diretos e indiretos, além de gerar lucro. Veja os principais elementos: 1. Custo do produto (compra ou fabricação) 2. Impostos (Simples Nacional, ICMS, ISS, etc.) 3. Taxas de marketplaces e meios de pagamento 4. Frete (quando for por conta do lojista) 5. Custos operacionais (armazenagem, embalagem, marketing, equipe, sistemas) 6. Margem de lucro desejada 📦 Exemplo prático de cálculo Imagine que você venda um produto que custa R$ 50,00 para você, e quer vendê-lo com 50% de margem de lucro. Mas antes, você precisa somar os encargos: • Impostos (Simples Nacional): 6% • Taxa do marketplace: 16% • Taxa do meio de pagamento: 4% • Outros custos (embalagem, marketing etc.): 5% Total de encargos: 31% Se você simplesmente aplicar 50% sobre o custo, o preço seria R$ 75,00. Mas com 31% de encargos, você teria: • R$ 75 x 31% = R$ 23,25 de custos variáveis • Sobram R$ 51,75 - R$ 50,00 (custo de aquisição do produto) = R$ 1,75 (quase nada de lucro). Ou seja, na prática, seu lucro é consumido por encargos. 📌 Como calcular corretamente Use a fórmula da margem de contribuição para definir o preço ideal: Preço de venda = Custo / (1 - % de encargos - % de lucro desejado) Usando o exemplo acima:  • Custo: R$ 50 • Encargos: 31% (0,31) • Lucro desejado: 30% (0,30) Cálculo: Preço = custo / (1 - alíquota de encargos - alíquota de lucro desejado) Preço = 50 / (1 - 0,31 - 0,30) = 50 / 0,39 = R$ 128,21 Esse seria o preço mínimo para garantir sua margem de 30% após todos os encargos. 💡 Dicas Finais • Revise seu preço periodicamente, principalmente se estiver nos marketplaces (as taxas mudam). • Use planilhas ou sistemas de precificação automática para facilitar. • Considere promoções com estratégia, sabendo o impacto real no seu lucro. • Converse com um contador especializado em e-commerce — ele pode ajudar a otimizar sua carga tributária e aumentar sua margem. Vender online é ótimo, mas só vale a pena se for lucrativo. Precificar sem considerar todos os custos é um erro comum que afeta a saúde financeira da sua operação. Faça contas, simule cenários e tome decisões embasadas. Assim, seu e-commerce cresce de forma sustentável.