Como conseguir o crescimento sustentável de uma empresa?

Time de Conteúdo • 21 de julho de 2022

Basicamente todo empreendedor tem como objetivo ganhar mais lucro com seu negócio. Nesse caso, uma das melhores formas de se obter isso é com o crescimento da empresa.


No entanto, a expansão das atividades de um empreendimento não deve ser feita de forma leviana. É preciso que isso ocorra de forma planejada e
sustentável, caso contrário, seu negócio pode acabar perdendo a capacidade de gerar lucro.


Mas
como conseguir o crescimento sustentável em uma empresa? Isso é uma dúvida comum em muitos gestores de negócios e é justamente ela que pretendemos responder com a escrita deste conteúdo.


Quer aprender mais? Então venha com a gente e saiba como fazer seu negócio decolar de forma consciente!


O que é o crescimento sustentável de uma empresa?

Crescimento sustentável é um conceito muito utilizado no mundo dos negócios, e está diretamente ligado à escalabilidade. Ele diz respeito ao esforço para fazer com que uma empresa cresça, mas que consiga sustentar esse crescimento.


Mas na prática, como isso funciona? Para definir uma empresa dentro do conceito de “em crescimento”, ela precisa ter um saldo positivo no seu faturamento entre dois períodos analisados.


Além disso, pode-se tratar de empreendimento como em situação de expansão quando ele aumenta sua capacidade produtiva. Isso pode ser feito por meio de investimentos em equipamentos, contratação de mais colaboradores, abertura de uma filial ou aumento do espaço físico.


Em todo caso, uma das principais preocupações do empresário, para garantir o sucesso do seu negócio a longo prazo, deve ser assegurar que essa evolução seja um
crescimento sustentável. Mas o que define esse estado em uma empresa? Saiba mais abaixo:


Veja também:
Migrar de MEI para ME – entenda como funciona.


Quais são os princípios do crescimento sustentável?

Muitos empreendedores têm uma noção equivocada de que o crescimento sustentável está ligado somente à situação econômica de uma empresa e às suas vendas. No entanto, essa noção vai muito além disso.


Para obter sucesso a longo prazo com um negócio, é preciso também estar atento a duas questões primordiais: o crescimento pessoal e a consolidação da marca. Entenda melhor lendo os tópicos seguintes. 


Crescimento pessoal

Quando utilizamos o termo “crescimento pessoal” não estamos falando de nenhum tipo de evolução espiritual do empresário. Pelo contrário, sequer estamos falando apenas do dono de uma empresa, mas sim de todos os funcionários que a compõem.


Se você quer que seu negócio tenha um
crescimento sustentável, é preciso que ele evolua conforme as demandas e tendências do mercado. Para que isso seja possível de realizar, é importante que seus funcionários também cresçam profissionalmente.


Consolidação de marca

Além de uma equipe qualificada, uma empresa deve ajudar a fortalecer sua marca. Estamos falando, portanto, de produtos que se mantêm fortes no mercado por um tempo prolongado, e de uma empresa que é conhecida pelo público, que transmite confiança.


Tudo isso só pode ser alcançado com muito trabalho e dedicação. Veja a seguir que tipo de esforço aumenta suas chances de sucesso nessa busca por um
crescimento sustentável!


Dicas para conseguir o crescimento sustentável na sua empresa!

Muita coisa deve ser feita para garantir que sua empresa cresça saudavelmente. Confira abaixo as dicas que separamos para que você consiga alcançar esse status com seu empreendimento:


Conheça seu público

Uma das questões que mais ajudam um negócio a obter um crescimento sustentável é saber o que seu público precisa. O empreendedor que conhece as dores do consumidor é aquele que sabe produzir e oferecer o que ele quer.


Portanto, certifique-se de que seus clientes estão buscando, de fato, o que você oferece. Isso é alcançável por meio de pesquisas de satisfação, enquetes e diversas outras ferramentas de avaliação.


Foque na retenção de clientes, não apenas na captação

Se uma empresa consegue atrair clientes e vender facilmente para eles em uma primeira vez, ela pode ter um ótimo “boom” inicial. 


No entanto, se não for possível manter o consumidor satisfeito, para que ele volte em mais ocasiões e continue comprando com você, é muito difícil manter seu
crescimento sustentável.


Uma empresa que cresce de forma instável é aquela que consegue manter clientes tanto quanto atrai novos compradores. Por isso, não foque apenas em estratégias de marketing para divulgação e atração, mas fortaleça também o foco no consumidor que já te conhece!


Conte com uma equipe qualificada

Como dissemos no segundo pilar do crescimento sustentável, a evolução da sua equipe de colaboradores está muito atrelada a esse sucesso a longo prazo. Por isso, invista na retenção de talentos na sua equipe, e ofereça cursos e treinamentos que permitam que eles cresçam como profissionais.


Dê atenção redobrada à saúde financeira

A sustentabilidade de um negócio tem relação muito próxima à sua saúde financeira. Esse conceito é uma métrica utilizada para avaliar a capacidade de uma empresa de cumprir com suas obrigações e pagamentos de contas caso pare de entrar dinheiro no caixa.


Esse indicador é bom para avaliar a capacidade de um empreendimento de enfrentar crises, oscilações do mercado e adversidades diferentes. Para elevar o potencial do seu negócio, portanto, foque na criação de fundos emergenciais, reduza seu endividamento e aumente seu
capital de giro!


Monitore o desempenho do seu negócio

Nada melhor para conseguir manter-se sempre crescendo do que monitorar relatórios, demonstrativos e outros indicadores. Para evitar quaisquer quedas e manter um crescimento sustentável, é preciso detectar os problemas assim que eles começam a surgir.


Portanto, implemente mecanismos de controle financeiro e invista em uma gestão de qualidade!


Conte com apoio especializado

Um dos mais importantes aliados que um empresário pode ter na gestão do seu estabelecimento é uma contabilidade. 


O apoio especializado desse profissional ajuda não apenas a conseguir um
crescimento sustentável, mas também com o cumprimento das obrigações fiscais e diversas outras burocracias.


Sendo assim, então venha conhecer a
DRE Contábil! Somos uma contabilidade moderna, que trabalha com soluções digitais e avançadas, mas com um atendimento humanizado e personalizado. Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar você no seu dia a dia!


Gostou do artigo? Visite o nosso
blog para ler novos conteúdos ou siga nossas redes sociais para acompanhar mais dicas sobre empreendedorismo e finanças!


Leia mais:
Empreendedorismo digital: como criar um negócio digital.


Contate-nos

Como a DRE Contábil Ajuda Empreendedores Digitais
Por Sandy DRE 27 de agosto de 2025
A DRE Contábil é uma empresa especializada em atender negócios digitais, oferecendo soluções completas e personalizadas para quem vive do digital.
Quais obrigações acessórias um e-commerce deve entregar mensalmente
Por Sandy DRE 20 de agosto de 2025
Um e-commerce que deixa de cumprir com essas obrigações pode enfrentar multas elevadas, suspensão de inscrição estadual e até impedimentos de vender em marketplaces.
Por Sandy DRE 15 de agosto de 2025
A GNRE , sigla para Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais , é um documento utilizado para efetuar o pagamento de impostos estaduais — principalmente o ICMS — quando uma empresa realiza operações que envolvem mais de um estado brasileiro. Esse guia é essencial em situações em que a mercadoria sai de um estado e vai para outro, e há a necessidade de recolher parte do imposto para o estado de destino da mercadoria. Ele funciona como uma forma de garantir que o imposto devido ao outro estado seja devidamente pago. Um exemplo comum ocorre quando uma empresa vende produtos para um consumidor final localizado em outro estado. Nesses casos, pode haver a cobrança do DIFAL ( Diferencial de Alíquota do ICMS ), e a GNRE é o meio pelo qual esse valor é recolhido. A emissão da GNRE é feita de forma eletrônica, por meio do portal oficial de cada estado, onde são informados dados como o estado de destino, valor do imposto, tipo de receita, entre outros. Recomendamos a leitura complementar: Automação Fiscal no E-commerce: GNRE, DIFAL . Em resumo, a GNRE é uma ferramenta importante para o cumprimento das obrigações fiscais nas operações interestaduais, ajudando a manter a arrecadação justa entre os estados e garantindo que a empresa esteja em conformidade com a legislação tributária.
Contabilidade para e-commerce: como funciona na prática
Por Time de Conteúdo 14 de agosto de 2025
Neste artigo, vamos explicar como funciona na prática a contabilidade para e-commerce, quais são as particularidades do setor, obrigações fiscais, ferramentas úteis e como escolher um parceiro contábil preparado para o ambiente digital.
Por Sandy DRE 1 de agosto de 2025
Precificar um produto corretamente é um dos maiores desafios no e-commerce. Muita gente calcula o preço com base apenas no custo de aquisição e uma margem de lucro desejada, mas esquece de considerar impostos, taxas de plataformas, custos operacionais e outros detalhes que fazem toda a diferença na lucratividade final. Se você tem uma loja virtual ou vende em marketplaces, este conteúdo é essencial para garantir que você não esteja vendendo no prejuízo sem perceber. 🧮 O que compõe o preço de venda? O preço de venda precisa cobrir todos os custos diretos e indiretos, além de gerar lucro. Veja os principais elementos: 1. Custo do produto (compra ou fabricação) 2. Impostos (Simples Nacional, ICMS, ISS, etc.) 3. Taxas de marketplaces e meios de pagamento 4. Frete (quando for por conta do lojista) 5. Custos operacionais (armazenagem, embalagem, marketing, equipe, sistemas) 6. Margem de lucro desejada 📦 Exemplo prático de cálculo Imagine que você venda um produto que custa R$ 50,00 para você, e quer vendê-lo com 50% de margem de lucro. Mas antes, você precisa somar os encargos: • Impostos (Simples Nacional): 6% • Taxa do marketplace: 16% • Taxa do meio de pagamento: 4% • Outros custos (embalagem, marketing etc.): 5% Total de encargos: 31% Se você simplesmente aplicar 50% sobre o custo, o preço seria R$ 75,00. Mas com 31% de encargos, você teria: • R$ 75 x 31% = R$ 23,25 de custos variáveis • Sobram R$ 51,75 - R$ 50,00 (custo de aquisição do produto) = R$ 1,75 (quase nada de lucro). Ou seja, na prática, seu lucro é consumido por encargos. 📌 Como calcular corretamente Use a fórmula da margem de contribuição para definir o preço ideal: Preço de venda = Custo / (1 - % de encargos - % de lucro desejado) Usando o exemplo acima:  • Custo: R$ 50 • Encargos: 31% (0,31) • Lucro desejado: 30% (0,30) Cálculo: Preço = custo / (1 - alíquota de encargos - alíquota de lucro desejado) Preço = 50 / (1 - 0,31 - 0,30) = 50 / 0,39 = R$ 128,21 Esse seria o preço mínimo para garantir sua margem de 30% após todos os encargos. 💡 Dicas Finais • Revise seu preço periodicamente, principalmente se estiver nos marketplaces (as taxas mudam). • Use planilhas ou sistemas de precificação automática para facilitar. • Considere promoções com estratégia, sabendo o impacto real no seu lucro. • Converse com um contador especializado em e-commerce — ele pode ajudar a otimizar sua carga tributária e aumentar sua margem. Vender online é ótimo, mas só vale a pena se for lucrativo. Precificar sem considerar todos os custos é um erro comum que afeta a saúde financeira da sua operação. Faça contas, simule cenários e tome decisões embasadas. Assim, seu e-commerce cresce de forma sustentável.
Infoprodutores: como estruturar a parte fiscal sem se enrolar com a Receita
Por Sandy DRE 25 de julho de 2025
Mas, com o crescimento do faturamento, surge um desafio que muitos ignoram até que seja tarde: a gestão fiscal para infoprodutores.
Como saber se seu produto digital está sendo tributado corretamente
Por Sandy DRE 18 de julho de 2025
Neste artigo, vamos mostrar como verificar se sua empresa está recolhendo corretamente os tributos sobre produtos digitais, quais são os impostos aplicáveis, e como uma assessoria contábil especializada pode ajudar.
Por Sandy DRE 16 de julho de 2025
Abrir uma loja virtual pode parecer simples em comparação ao varejo tradicional, mas as obrigações fiscais seguem firmes — e, em muitos casos, mais complexas. Os impostos para e-commerce devem ser tratados com atenção desde os primeiros passos do negócio. Não cumprir com essas obrigações pode gerar multas, juros, bloqueio de CNPJ e até dificuldades para operar legalmente no marketplace. Neste artigo, você vai entender quais são os impostos para e-commerce , como funcionam, e o que acontece se houver atraso ou não pagamento. Por que é importante entender os impostos para e-commerce? A gestão tributária de um negócio digital precisa acompanhar o volume de vendas, os estados de destino dos produtos, e o regime tributário escolhido. Mesmo pequenos e-commerces, que começam com vendas modestas, devem recolher os impostos para e-commerce de forma regular. Além de manter a empresa legalizada, isso permite crescer com mais segurança, acessar linhas de crédito e evitar sanções da Receita Federal ou da Secretaria da Fazenda. Principais impostos para e-commerce A seguir, conheça os tributos que geralmente incidem sobre operações de lojas virtuais no Brasil. 1. ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços É o imposto estadual que incide sobre a venda de produtos. No e-commerce , o ICMS precisa ser pago tanto no estado de origem quanto no de destino do consumidor, especialmente em vendas interestaduais. 📌 Recomendamos a leitura complementar: DIFAL no E-commerce: o que é, quando se aplica e como calcular? 2. PIS e COFINS São contribuições federais que incidem sobre a receita bruta. A alíquota varia conforme o regime tributário (cumulativo ou não cumulativo). 3. IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica Cobrado sobre o lucro da empresa, o IRPJ também varia conforme o regime tributário. No Simples Nacional, é calculado de forma simplificada dentro do DAS. 4. CSLL – Contribuição Social sobre Lucro Líquido Semelhante ao IRPJ, a CSLL também incide sobre o lucro da empresa e está embutida no DAS, no caso do Simples Nacional. 5. ISS – Imposto sobre Serviços Apesar de mais comum para prestadores de serviço, o ISS pode ser cobrado se o e-commerce oferecer serviços complementares (como manutenção de produtos, suporte técnico ou streaming digital). Regimes tributários e suas diferenças no e-commerce O enquadramento no regime tributário influencia diretamente os impostos para e-commerce . Veja as principais diferenças:
Por Rodrigo DRE 20 de junho de 2025
Descubra quando transformar MEI em ME e evite impostos indevidos. Veja os sinais, riscos e como fazer a migração com segurança.
Como organizar o fluxo de caixa de um e-commerce
Por Rodrigo DRE 13 de junho de 2025
Neste artigo, você vai entender como organizar o fluxo de caixa de e-commerce, quais ferramentas utilizar, erros a evitar e como a contabilidade especializada pode fazer toda a diferença.