Empreendedorismo digital: como criar um negócio digital

Time de Conteúdo • 30 de agosto de 2021

O empreendedorismo também chegou no ambiente digital! Com o aumento do acesso a ferramentas digitais e tendo em vista a possibilidade de realizar a contratação de mão de obra sob demanda, criar um negócio no ambiente online nunca foi tão fácil. 


Ao oferecer produtos e serviços digitais, como uma plataforma de criação de
sites, peças gráficas ou até mesmo a criação de aplicativos, é possível ter um modelo de negócio com uma estrutura enxuta, voltado totalmente para a internet. 


Porém, seguir por este caminho não se resume em apenas encontrar facilidades, é preciso estar preparado para lidar com constantes desafios. 


Além disso, o
empreendedorismo digital ainda é algo relativamente novo e em construção. Dessa forma, as leis que pautam certas questões ainda não estão totalmente definidas. 


Pensando nisso, criamos este conteúdo para ensinar
como criar um negócio digital  de forma estruturada. Vamos lá?


O que é empreendedorismo digital? 

Empreendedorismo digital se trata basicamente da criação de negócios em um ambiente online. A finalidade é que a maior parte dos processos da empresa ocorram pela internet. 


Desse modo, o uso da tecnologia é um aspecto extremamente importante do
negócio digital


Portanto,
empreender de forma digital significa comercializar um produto ou serviço no ambiente online. 


É possível ter um
negócio digital por meio da produção de conteúdo, como influenciador digital, por meio da venda de produtos em um e-commerce ou oferecendo soluções tecnológicas, como fazem as startups


Aproveite e leia em seguida:
Os infoprodutos e e-books estão imunes de ICMS?



Crescimento do mercado de empreendedorismo digital 

Devido aos altos índices de desemprego provocados pela pandemia, empreender de forma digital se tornou uma opção para quem deseja contornar a situação atual. 


Além disso, ter um negócio digital é muito menos burocrático, visto que não há a necessidade de realizar investimentos em estrutura física. O trabalho pode ser realizado de casa ou em espaços empresariais colaborativos. 


Outro motivo da alavancagem do mercado de
empreendedorismo digital são as mudanças nos hábitos da população mundial. Atualmente, os hábitos de consumo estão relacionados ao ambiente online, muito mais do que antes.


Sabe-se que 47% da população mundial está conectada à internet. Contudo, aqui no Brasil este número é ainda maior, 54%.


Segundo um levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),
20,2 milhões de consumidores compraram produtos e serviços pela internet pela primeira vez em 2020.


Então, se você deseja aproveitar a bonança do mercado, continue lendo este artigo e aprenda
como criar um negócio digital.



Passo a passo para criar um negócio digital

Conforme dito anteriormente, o processo para a criação de um negócio digital tende a ser barato.


Mas é preciso se preparar para este momento. Afinal, estamos falando sobre a abertura de uma empresa. 


Confira, a seguir, o processo para
criar um negócio digital.


Escolha um nicho de mercado 

Antes de começar um negócio é preciso entender o mercado no qual a sua empresa está inserida, e no empreendedorismo digital isso não é diferente. 


A internet é baseada em nichos. Ou seja, o seu público alvo irá procurar por produtos e serviços específicos por meio dos mecanismos de pesquisa. Muitas vezes, sem passar por intermediários. 



Por isso, não adianta fornecer uma grande variedade de produtos e serviços, é preciso se situar.


Focar em um nicho facilita a prospecção de clientes e o direcionamento de campanhas e anúncios pagos. 


Além disso, trabalhar com um nicho no qual você já possui experiência e conhecimentos prévios pode  facilitar ainda mais a criação do seu
negócio digital.


Pesquise a demanda de potenciais clientes

Após definir um nicho é preciso determinar: quem são os potenciais clientes da sua empresa, qual é o tamanho do seu mercado e se há tendência de crescimento. 


Para tanto, é possível utilizar ferramentas como o Google Trends, SEMRush e Google Keyword Planner.


Por meio dessas ferramentas é possível identificar quais são as necessidades do seu público, quais são os problemas que eles desejam resolver e se o seu negócio oferece as soluções que eles precisam. 


Desenhe um modelo de negócios 

Existem vários modelos de negócios que podem ser adotados por quem deseja empreender de forma digital. Para facilitar essa escolha, organize as suas ideias e estude os modelos de negócios parecidos com o produto ou serviço que você deseja oferecer. 


Elabore uma estratégia de marketing digital 


Uma alternativa é adotar técnicas de marketing de conteúdo e anúncios pagos, os quais possibilitaram a prospecção de novos clientes por meio da criação de conteúdos de valor e da exposição do seu produto ou serviço aos clientes mais adequados.


Além disso, ao investir na criação de um perfil para sua empresa nas redes sociais, e de um site responsivo e intuitivo, é possível agregar mais valor e confiabilidade para a sua marca, algo extremamente valioso para quem atua na rede.


Lance um MVP do seu negócio digital

Lançar um mínimo produto viável significa construir uma versão mais simples e enxuta do seu negócio, usando o mínimo de recursos possíveis para entregar a proposta de valor da ideia.


O MVP funciona como um protótipo. Por meio dele o empreendedor será capaz de realizar testes e saber mais sobre o produto e o negócio que está começando. 


Escolha uma plataforma para escalar o seu negócio 


Nesta etapa o empreendedor já tem uma boa ideia de como será o seu negócio digital. Portanto, é um ótimo momento para começar. 


Se o seu negócio envolve a criação de
sites e marketplaces, mas você não possui esses conhecimentos, a melhor alternativa é adotar uma plataforma pronta. 


Como fazer a abertura de um negócio digital? 


Com todas as questões estratégicas definidas, é hora de formalizar a empresa. Afinal, o empreendedor digital também possui obrigações fiscais, tributárias e financeiras que devem ser cumpridas à risca. 


Se você deseja fazer a
abertura de um CNPJ para o seu negócio digital, devem ser  executadas as seguintes etapas: 


  1. Elaboração de um contrato social;
  2. Definição da natureza jurídica;
  3. Escolha do regime tributário;
  4. Registro na junta comercial;
  5. Obtenção do CNPJ;
  6. Liberação de licenças e alvarás de acordo com a atividade exercida.


Que tal iniciar a sua jornada no
empreendedorismo digital agora mesmo? Para isso, conheça os serviços da DRE Contábil


Somos uma empresa com vasta experiência no segmento digital e atuamos há quase 10 anos ajudando as pequenas e médias empresas. Entre em
contato conosco e conheça as nossas especialidades!


Para ter acesso a mais conteúdos como este, acesse o nosso
blog e não deixe de seguir as nossas redes sociais


Você também vai gostar de ler sobre:
Plataforma Digital Hotmart: Entenda como funciona para se tornar afiliado.


Contate-nos

Como a DRE Contábil Ajuda Empreendedores Digitais
Por Sandy DRE 27 de agosto de 2025
A DRE Contábil é uma empresa especializada em atender negócios digitais, oferecendo soluções completas e personalizadas para quem vive do digital.
Quais obrigações acessórias um e-commerce deve entregar mensalmente
Por Sandy DRE 20 de agosto de 2025
Um e-commerce que deixa de cumprir com essas obrigações pode enfrentar multas elevadas, suspensão de inscrição estadual e até impedimentos de vender em marketplaces.
Por Sandy DRE 15 de agosto de 2025
A GNRE , sigla para Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais , é um documento utilizado para efetuar o pagamento de impostos estaduais — principalmente o ICMS — quando uma empresa realiza operações que envolvem mais de um estado brasileiro. Esse guia é essencial em situações em que a mercadoria sai de um estado e vai para outro, e há a necessidade de recolher parte do imposto para o estado de destino da mercadoria. Ele funciona como uma forma de garantir que o imposto devido ao outro estado seja devidamente pago. Um exemplo comum ocorre quando uma empresa vende produtos para um consumidor final localizado em outro estado. Nesses casos, pode haver a cobrança do DIFAL ( Diferencial de Alíquota do ICMS ), e a GNRE é o meio pelo qual esse valor é recolhido. A emissão da GNRE é feita de forma eletrônica, por meio do portal oficial de cada estado, onde são informados dados como o estado de destino, valor do imposto, tipo de receita, entre outros. Recomendamos a leitura complementar: Automação Fiscal no E-commerce: GNRE, DIFAL . Em resumo, a GNRE é uma ferramenta importante para o cumprimento das obrigações fiscais nas operações interestaduais, ajudando a manter a arrecadação justa entre os estados e garantindo que a empresa esteja em conformidade com a legislação tributária.
Contabilidade para e-commerce: como funciona na prática
Por Time de Conteúdo 14 de agosto de 2025
Neste artigo, vamos explicar como funciona na prática a contabilidade para e-commerce, quais são as particularidades do setor, obrigações fiscais, ferramentas úteis e como escolher um parceiro contábil preparado para o ambiente digital.
Por Sandy DRE 1 de agosto de 2025
Precificar um produto corretamente é um dos maiores desafios no e-commerce. Muita gente calcula o preço com base apenas no custo de aquisição e uma margem de lucro desejada, mas esquece de considerar impostos, taxas de plataformas, custos operacionais e outros detalhes que fazem toda a diferença na lucratividade final. Se você tem uma loja virtual ou vende em marketplaces, este conteúdo é essencial para garantir que você não esteja vendendo no prejuízo sem perceber. 🧮 O que compõe o preço de venda? O preço de venda precisa cobrir todos os custos diretos e indiretos, além de gerar lucro. Veja os principais elementos: 1. Custo do produto (compra ou fabricação) 2. Impostos (Simples Nacional, ICMS, ISS, etc.) 3. Taxas de marketplaces e meios de pagamento 4. Frete (quando for por conta do lojista) 5. Custos operacionais (armazenagem, embalagem, marketing, equipe, sistemas) 6. Margem de lucro desejada 📦 Exemplo prático de cálculo Imagine que você venda um produto que custa R$ 50,00 para você, e quer vendê-lo com 50% de margem de lucro. Mas antes, você precisa somar os encargos: • Impostos (Simples Nacional): 6% • Taxa do marketplace: 16% • Taxa do meio de pagamento: 4% • Outros custos (embalagem, marketing etc.): 5% Total de encargos: 31% Se você simplesmente aplicar 50% sobre o custo, o preço seria R$ 75,00. Mas com 31% de encargos, você teria: • R$ 75 x 31% = R$ 23,25 de custos variáveis • Sobram R$ 51,75 - R$ 50,00 (custo de aquisição do produto) = R$ 1,75 (quase nada de lucro). Ou seja, na prática, seu lucro é consumido por encargos. 📌 Como calcular corretamente Use a fórmula da margem de contribuição para definir o preço ideal: Preço de venda = Custo / (1 - % de encargos - % de lucro desejado) Usando o exemplo acima:  • Custo: R$ 50 • Encargos: 31% (0,31) • Lucro desejado: 30% (0,30) Cálculo: Preço = custo / (1 - alíquota de encargos - alíquota de lucro desejado) Preço = 50 / (1 - 0,31 - 0,30) = 50 / 0,39 = R$ 128,21 Esse seria o preço mínimo para garantir sua margem de 30% após todos os encargos. 💡 Dicas Finais • Revise seu preço periodicamente, principalmente se estiver nos marketplaces (as taxas mudam). • Use planilhas ou sistemas de precificação automática para facilitar. • Considere promoções com estratégia, sabendo o impacto real no seu lucro. • Converse com um contador especializado em e-commerce — ele pode ajudar a otimizar sua carga tributária e aumentar sua margem. Vender online é ótimo, mas só vale a pena se for lucrativo. Precificar sem considerar todos os custos é um erro comum que afeta a saúde financeira da sua operação. Faça contas, simule cenários e tome decisões embasadas. Assim, seu e-commerce cresce de forma sustentável.
Infoprodutores: como estruturar a parte fiscal sem se enrolar com a Receita
Por Sandy DRE 25 de julho de 2025
Mas, com o crescimento do faturamento, surge um desafio que muitos ignoram até que seja tarde: a gestão fiscal para infoprodutores.
Como saber se seu produto digital está sendo tributado corretamente
Por Sandy DRE 18 de julho de 2025
Neste artigo, vamos mostrar como verificar se sua empresa está recolhendo corretamente os tributos sobre produtos digitais, quais são os impostos aplicáveis, e como uma assessoria contábil especializada pode ajudar.
Por Sandy DRE 16 de julho de 2025
Abrir uma loja virtual pode parecer simples em comparação ao varejo tradicional, mas as obrigações fiscais seguem firmes — e, em muitos casos, mais complexas. Os impostos para e-commerce devem ser tratados com atenção desde os primeiros passos do negócio. Não cumprir com essas obrigações pode gerar multas, juros, bloqueio de CNPJ e até dificuldades para operar legalmente no marketplace. Neste artigo, você vai entender quais são os impostos para e-commerce , como funcionam, e o que acontece se houver atraso ou não pagamento. Por que é importante entender os impostos para e-commerce? A gestão tributária de um negócio digital precisa acompanhar o volume de vendas, os estados de destino dos produtos, e o regime tributário escolhido. Mesmo pequenos e-commerces, que começam com vendas modestas, devem recolher os impostos para e-commerce de forma regular. Além de manter a empresa legalizada, isso permite crescer com mais segurança, acessar linhas de crédito e evitar sanções da Receita Federal ou da Secretaria da Fazenda. Principais impostos para e-commerce A seguir, conheça os tributos que geralmente incidem sobre operações de lojas virtuais no Brasil. 1. ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços É o imposto estadual que incide sobre a venda de produtos. No e-commerce , o ICMS precisa ser pago tanto no estado de origem quanto no de destino do consumidor, especialmente em vendas interestaduais. 📌 Recomendamos a leitura complementar: DIFAL no E-commerce: o que é, quando se aplica e como calcular? 2. PIS e COFINS São contribuições federais que incidem sobre a receita bruta. A alíquota varia conforme o regime tributário (cumulativo ou não cumulativo). 3. IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica Cobrado sobre o lucro da empresa, o IRPJ também varia conforme o regime tributário. No Simples Nacional, é calculado de forma simplificada dentro do DAS. 4. CSLL – Contribuição Social sobre Lucro Líquido Semelhante ao IRPJ, a CSLL também incide sobre o lucro da empresa e está embutida no DAS, no caso do Simples Nacional. 5. ISS – Imposto sobre Serviços Apesar de mais comum para prestadores de serviço, o ISS pode ser cobrado se o e-commerce oferecer serviços complementares (como manutenção de produtos, suporte técnico ou streaming digital). Regimes tributários e suas diferenças no e-commerce O enquadramento no regime tributário influencia diretamente os impostos para e-commerce . Veja as principais diferenças:
Por Rodrigo DRE 20 de junho de 2025
Descubra quando transformar MEI em ME e evite impostos indevidos. Veja os sinais, riscos e como fazer a migração com segurança.
Como organizar o fluxo de caixa de um e-commerce
Por Rodrigo DRE 13 de junho de 2025
Neste artigo, você vai entender como organizar o fluxo de caixa de e-commerce, quais ferramentas utilizar, erros a evitar e como a contabilidade especializada pode fazer toda a diferença.