Importação de produtos estrangeiros: principais impostos do processo

Time de Conteúdo • 31 de outubro de 2022

Importação de produtos estrangeiros: principais impostos do processo

De alguns anos para cá, as compras pela internet aumentaram vertiginosamente no Brasil. A partir disso, a importação por pessoas físicas também cresceu, devido à facilidade de acesso a mercados estrangeiros. 


Da mesma forma aconteceu com empresas importadoras. Com a facilidade de negociação possibilitada pelos meios digitais, a
importação de produtos estrangeiros aumentou muito em nosso país. 


Por isso, pensando nesse importante segmento do mercado brasileiro, reunimos neste artigo os principais recursos e impostos envolvidos no processo de importação.


Por isso, se você é um empresário e tem dúvidas sobre como importar e sobre a legislação envolvida nesta atividade, acompanhe nosso texto. Temos excelentes dicas para que você possa se dar bem no mercado!


Como funciona a importação entre empresas no Brasil?

Em nosso país, as importações são divididas em algumas categorias. A partir delas é que se estabelece os trâmites necessários para realizar a importação. Por isso é importante entender cada uma delas para adequar sua empresa ao modelo mais vantajoso. Acompanhe conosco.


Importação própria ou direta

No caso da importação própria ou direta, a empresa assume as responsabilidades fiscais e práticas sobre os bens adquiridos. Ou seja, a empresa compradora é a responsável pelo despacho aduaneiro e é a própria cliente final da negociação, arcando com a incumbência de logística e do transporte.


A importação própria ou direta tem o respaldo dos Regimes Aduaneiros Especiais e contam com possibilidades de redução ou isenção de custos em transações comerciais.


Importação por conta e ordem de terceiros

No caso da importação por conta e ordem de terceiros, a compra dos produtos internacionais é feita em geral por mais de uma empresa. Depois de se reunirem, as empresas entram em contato com uma terceira companhia, que dá início ao processo de importação. 


Esta opção pode ser interessante porque a contratação de uma empresa especializada torna o processo menos burocrático para quem importa e deixa os empreendedores livres para que tenham foco em outros processos de venda, como o marketing e a distribuição no Brasil, por exemplo.


Importação por encomenda

Aqui entram as grandes empresas importadoras. É uma modalidade mais arriscada porque é preciso ter uma rede de vendas para distribuir os produtos no Brasil. Isso exige estudo e aplicação de todas as ferramentas organizacionais para garantir uma boa aceitação do produto importado ao mercado brasileiro.


Leia mais:
Nota Fiscal de Importação: saiba como emitir corretamente.



Principais impostos envolvidos no processo de importação brasilero

Em geral, as pessoas têm uma ideia de que a importação é um processo extremamente burocrático, reservado apenas para grandes empresas. Porém, com alguma prática, o processo se torna mais descomplicado e os empreendedores conseguem lidar bem com a importação de produtos. 


Os impostos envolvidos na importação são um bom exemplo de que o procedimento não é tão complicado quanto parece. Isso porque são apenas cinco. Isso, claro, depende de algumas variáveis, como o porte da empresa importadora, os produtos importados e a atuação da companhia no mercado interno. 


Abaixo vamos falar sobre os cinco impostos incidentes no processo de importação brasileiro. Acompanhe conosco.


Imposto de Importação

O Imposto de Importação é uma regra do comércio internacional. Sua incidência pode variar da própria isenção, ou seja, 0%, a 35% do valor do produto.


Imposto de Produto Industrializado

O IPI incide sobre produtos que passam por processos industriais. O valor arrecadado vai diretamente para o Tesouro Nacional e tem incidência de 0 a 20%.


Programa de Integração Social

O PIS é voltado para fomentar programas sociais brasileiros e está envolvido também em toda importação.


Contribuição para Fins Sociais

O Cofins é voltado também para programas sociais, principalmente relacionados à saúde pública e previdência social.


ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

Este é o único imposto estadual presente na importação de um produto. A alíquota está sujeita às leis do Estado ao qual o desembaraço aduaneiro é feito. A incidência varia entre 4% e 25%.


Leia mais:
Assessoria Aduaneira em São Paulo: Conheça os serviços da DRE.



Dicas para que você possa começar a importar

Para que você possa ter mais segurança em todo o processo de importação, fizemos um checklist com passos importantes de um procedimento de compra de produtos do mercado externo. Acompanhe conosco:


  • Prepare legalmente sua empresa para importação;
  • Estude o produto e o mercado envolvido no que você deseja importar;
  • Conheça os principais procedimento legais e burocráticos envolvidos no processo de importação do produto em questão;
  • Tenha uma classificação correta dos produtos importados;
  • Procure bem os fornecedores para garantir uma boa negociação;
  • Tenha uma planilha de custos bem elaborada.


Seguindo esses passos, você estará preparado para dar início a uma importação segura e vantajosa. Então, mãos à obra! O mercado brasileiro está em alta e bons produtos são sempre bem vindos por aqui.


Leia mais:
Tributação no transporte de cargas-entenda como funciona.



Conte com a DRE Contábil para contribuir com seu processo de importação

Agora que você conhece os principais impostos do processo de importação, saiba que você pode contar com a DRE Contábil, para tornar todo o processo mais simples. 


Com mais de cinco anos de experiência no mercado, temos como foco principal o atendimento a pequenas e médias empresas.


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O e-commerce no Brasil não para de crescer e, junto com as oportunidades, surgem também novos desafios para os empreendedores. Entre eles, a contabilidade ocupa um papel estratégico: mais do que cumprir obrigações fiscais, ela ajuda a manter a saúde financeira do negócio e a impulsionar os resultados. Muitos lojistas digitais, no entanto, acabam cometendo erros que prejudicam a lucratividade e até mesmo a sobrevivência da empresa. A seguir, listamos os principais pontos de atenção e como a contabilidade pode ser sua aliada para evitá-los. 1. Misturar finanças pessoais e empresariais Um dos erros mais comuns é usar a mesma conta bancária para despesas pessoais e da loja virtual. Essa prática dificulta o controle de caixa e prejudica a tomada de decisão. Dica: mantenha contas separadas e registre todas as movimentações da empresa de forma organizada. 2. Ignorar o planejamento tributário Cada e-commerce possui características específicas, e escolher o regime tributário errado pode significar pagar muito mais impostos do que o necessário. Dica: conte com o apoio de um contador para avaliar se o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real é a melhor opção para o seu negócio. 3. Não acompanhar o fluxo de caixa Muitos empreendedores olham apenas para o faturamento, mas esquecem das despesas fixas, variáveis e do capital de giro. Dica: faça relatórios periódicos do fluxo de caixa para garantir previsibilidade financeira e evitar surpresas. 4. Desconsiderar os custos ocultos das plataformas Taxas de marketplace, meios de pagamento, logística e comissões podem reduzir significativamente a margem de lucro. Dica: registre todos os custos operacionais e calcule o preço de venda de forma realista. 5. Falta de indicadores de desempenho Sem métricas financeiras claras, como margem de contribuição, ticket médio e ROI, é impossível saber se o negócio está realmente crescendo. Dica: utilize relatórios contábeis e financeiros para analisar a performance e identificar oportunidades de melhoria. Como a contabilidade ajuda a maximizar os lucros Quando feita de forma estratégica, a contabilidade vai além do cumprimento de obrigações legais. Ela oferece informações valiosas para: • Reduzir a carga tributária de forma legal e eficiente. • Melhorar a gestão de custos e precificação. • Acompanhar a saúde financeira do negócio em tempo real. • Apoiar decisões de investimento e expansão. A DRE Contábil é uma poderosa aliada para quem deseja ter um e-commerce sustentável e lucrativo. Evitar erros comuns e adotar práticas de gestão financeira adequadas são passos fundamentais para transformar sua loja virtual em um negócio de sucesso.
Como a DRE Contábil Ajuda Empreendedores Digitais
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A DRE Contábil é uma empresa especializada em atender negócios digitais, oferecendo soluções completas e personalizadas para quem vive do digital.
Quais obrigações acessórias um e-commerce deve entregar mensalmente
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A GNRE , sigla para Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais , é um documento utilizado para efetuar o pagamento de impostos estaduais — principalmente o ICMS — quando uma empresa realiza operações que envolvem mais de um estado brasileiro. Esse guia é essencial em situações em que a mercadoria sai de um estado e vai para outro, e há a necessidade de recolher parte do imposto para o estado de destino da mercadoria. Ele funciona como uma forma de garantir que o imposto devido ao outro estado seja devidamente pago. Um exemplo comum ocorre quando uma empresa vende produtos para um consumidor final localizado em outro estado. Nesses casos, pode haver a cobrança do DIFAL ( Diferencial de Alíquota do ICMS ), e a GNRE é o meio pelo qual esse valor é recolhido. A emissão da GNRE é feita de forma eletrônica, por meio do portal oficial de cada estado, onde são informados dados como o estado de destino, valor do imposto, tipo de receita, entre outros. Recomendamos a leitura complementar: Automação Fiscal no E-commerce: GNRE, DIFAL . Em resumo, a GNRE é uma ferramenta importante para o cumprimento das obrigações fiscais nas operações interestaduais, ajudando a manter a arrecadação justa entre os estados e garantindo que a empresa esteja em conformidade com a legislação tributária.
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Neste artigo, vamos explicar como funciona na prática a contabilidade para e-commerce, quais são as particularidades do setor, obrigações fiscais, ferramentas úteis e como escolher um parceiro contábil preparado para o ambiente digital.
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Precificar um produto corretamente é um dos maiores desafios no e-commerce. Muita gente calcula o preço com base apenas no custo de aquisição e uma margem de lucro desejada, mas esquece de considerar impostos, taxas de plataformas, custos operacionais e outros detalhes que fazem toda a diferença na lucratividade final. Se você tem uma loja virtual ou vende em marketplaces, este conteúdo é essencial para garantir que você não esteja vendendo no prejuízo sem perceber. 🧮 O que compõe o preço de venda? O preço de venda precisa cobrir todos os custos diretos e indiretos, além de gerar lucro. Veja os principais elementos: 1. Custo do produto (compra ou fabricação) 2. Impostos (Simples Nacional, ICMS, ISS, etc.) 3. Taxas de marketplaces e meios de pagamento 4. Frete (quando for por conta do lojista) 5. Custos operacionais (armazenagem, embalagem, marketing, equipe, sistemas) 6. Margem de lucro desejada 📦 Exemplo prático de cálculo Imagine que você venda um produto que custa R$ 50,00 para você, e quer vendê-lo com 50% de margem de lucro. Mas antes, você precisa somar os encargos: • Impostos (Simples Nacional): 6% • Taxa do marketplace: 16% • Taxa do meio de pagamento: 4% • Outros custos (embalagem, marketing etc.): 5% Total de encargos: 31% Se você simplesmente aplicar 50% sobre o custo, o preço seria R$ 75,00. Mas com 31% de encargos, você teria: • R$ 75 x 31% = R$ 23,25 de custos variáveis • Sobram R$ 51,75 - R$ 50,00 (custo de aquisição do produto) = R$ 1,75 (quase nada de lucro). Ou seja, na prática, seu lucro é consumido por encargos. 📌 Como calcular corretamente Use a fórmula da margem de contribuição para definir o preço ideal: Preço de venda = Custo / (1 - % de encargos - % de lucro desejado) Usando o exemplo acima:  • Custo: R$ 50 • Encargos: 31% (0,31) • Lucro desejado: 30% (0,30) Cálculo: Preço = custo / (1 - alíquota de encargos - alíquota de lucro desejado) Preço = 50 / (1 - 0,31 - 0,30) = 50 / 0,39 = R$ 128,21 Esse seria o preço mínimo para garantir sua margem de 30% após todos os encargos. 💡 Dicas Finais • Revise seu preço periodicamente, principalmente se estiver nos marketplaces (as taxas mudam). • Use planilhas ou sistemas de precificação automática para facilitar. • Considere promoções com estratégia, sabendo o impacto real no seu lucro. • Converse com um contador especializado em e-commerce — ele pode ajudar a otimizar sua carga tributária e aumentar sua margem. Vender online é ótimo, mas só vale a pena se for lucrativo. Precificar sem considerar todos os custos é um erro comum que afeta a saúde financeira da sua operação. Faça contas, simule cenários e tome decisões embasadas. Assim, seu e-commerce cresce de forma sustentável.