Tributação para vendas em marketplaces: quais impostos você precisa pagar

Rodrigo DRE • 23 de abril de 2025

Vender em marketplaces se tornou uma excelente alternativa para empreendedores de todos os tamanhos.

 

No entanto, quem deseja manter a operação regularizada precisa entender como funciona a tributação para vendas em marketplaces.


Neste artigo, você vai descobrir quais são os tributos obrigatórios, como calcular corretamente os impostos e como evitar problemas com o fisco. Vamos lá?

O que é considerado venda em marketplace?


Antes de tudo, vale esclarecer que marketplaces são plataformas intermediadoras entre vendedores e consumidores, como Mercado Livre, Amazon, Shopee, Magalu, entre outros.


Quando uma empresa ou pessoa física comercializa produtos por esses canais, precisa cumprir regras fiscais específicas, já que o faturamento é monitorado e informado à Receita Federal pelas próprias plataformas.


Por que se preocupar com a tributação nos marketplaces?


Quem vende produtos nesses canais digitais precisa entender que as obrigações fiscais não desaparecem. 


Pelo contrário: com a transparência e rastreabilidade das transações digitais, a tributação para vendas em marketplaces se torna ainda mais relevante.


Além de garantir conformidade com o fisco, pagar corretamente os tributos evita:


  • Multas e autuações;

  • Bloqueio da conta no marketplace;

  • Dificuldades para emitir notas fiscais ou acessar crédito.

Como funciona a tributação para vendas em marketplaces?


A tributação para vendas em marketplaces depende do modelo de empresa, do faturamento anual e do regime tributário adotado.


A seguir, detalhamos os principais cenários:


MEI (Microempreendedor Individual)


O MEI pode vender em marketplaces, mas deve respeitar o limite de faturamento anual (R$ 81 mil) e estar atento às seguintes obrigações:


  • Pagamento mensal do DAS (R$ 67 a R$ 72, dependendo do setor);

  • Emissão de nota fiscal para vendas a empresas;

  • Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI).

⚠️ Atenção: marketplaces como Amazon e Mercado Livre podem exigir a emissão de notas fiscais, o que pode limitar a atuação do MEI.


Simples Nacional


Empresas enquadradas no Simples Nacional têm alíquotas diferenciadas e simplificadas. Nesse regime, a tributação para vendas em marketplaces ocorre por meio de uma guia única (DAS), que inclui:


  • IRPJ;

  • CSLL;

  • PIS;

  • COFINS;

  • ICMS.

A alíquota varia conforme o faturamento e a atividade, podendo ir de 4% a 11,61%.

Lucro Presumido


Empresas fora do Simples e com faturamento anual até R$ 78 milhões podem optar pelo Lucro Presumido.


Nesse caso, os tributos são calculados sobre uma margem de lucro predefinida. Os impostos cobrados são:


  • IRPJ (1,6% a 8%);

  • CSLL (12%);

  • PIS (0,65%);

  • COFINS (3%);

  • ICMS (conforme a operação).

A tributação para vendas em marketplaces nesse regime é mais complexa e exige um bom controle contábil.

Lucro Real


Indicado para empresas com faturamento elevado ou que lidam com margens de lucro reduzidas, o Lucro Real calcula os tributos com base no lucro efetivamente apurado.


Os principais tributos são os mesmos do Lucro Presumido, mas a base de cálculo muda.

Aqui, o acompanhamento contábil precisa ser ainda mais rigoroso para garantir que a tributação para vendas em marketplaces esteja correta.


Quais impostos são obrigatórios para vendas em marketplaces?


Independente do regime tributário, os principais impostos incidentes sobre a venda de produtos em marketplaces são:

Imposto O que é Quem paga
ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Todos os regimes, exceto MEI para consumidor final
IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurídica Simples Nacional (embutido), Lucro Presumido e Lucro Real
CSLL Contribuição Social sobre Lucro Líquido Lucro Presumido e Real
PIS Programa de Integração Social Todos os regimes (com alíquota reduzida no Simples)
COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Todos os regimes (com alíquota reduzida no Simples)
ISS (em alguns casos) Imposto Sobre Serviços Quando há prestação de serviços associada à venda

A responsabilidade tributária é do marketplace ou do vendedor?


Uma dúvida comum entre vendedores é sobre quem deve recolher os tributos. A resposta é simples: a responsabilidade pela tributação para vendas em marketplaces é sempre do vendedor.


O marketplace pode reter algumas taxas administrativas ou até mesmo repassar parte da arrecadação, mas é o empreendedor que deve emitir notas fiscais e calcular corretamente seus tributos.


Nota Fiscal é obrigatória para vendas online?


Sim. A emissão da nota fiscal é obrigatória para todas as vendas realizadas por empresas, inclusive em marketplaces.


Algumas plataformas já exigem o upload do XML da nota fiscal para liberar o envio do produto. Ou seja, emitir o documento fiscal se tornou parte do fluxo da venda.


Se você não emitir nota, pode ser penalizado com multa e até ter o CNPJ suspenso por sonegação.


E o DIFAL? Como funciona para vendas interestaduais?


O DIFAL (Diferencial de Alíquota do ICMS) é um tema importante na tributação para vendas em marketplaces, especialmente quando o comprador está em outro estado.


Nesse caso, o vendedor pode ter que recolher o DIFAL, mesmo que esteja no Simples Nacional. O recolhimento depende da legislação estadual, o que torna o acompanhamento tributário ainda mais essencial.


Dicas para evitar erros na tributação em marketplaces


Para não errar na tributação para vendas em marketplaces, é importante seguir algumas boas práticas:


📌 1. Tenha um contador especializado

Profissionais especializados em e-commerce ajudam a interpretar a legislação e definir o melhor regime tributário.


📌 2. Mantenha os documentos organizados


Notas fiscais, comprovantes de pagamento e relatórios de vendas devem estar sempre atualizados para facilitar a apuração dos tributos.


📌 3. Escolha o regime tributário adequado


Mudar do MEI para o Simples Nacional ou optar pelo Lucro Presumido pode representar economia — ou prejuízo. Faça essa análise com ajuda contábil.


📌 4. Atualize seus dados junto à Receita


Evite problemas com fiscalização mantendo o cadastro ativo e correto.


Tributação para pessoa física: é possível vender sem CNPJ?


Embora seja possível vender sem CNPJ, o fisco acompanha essas operações. Se os rendimentos forem constantes e elevados, você pode cair na malha fina e ter que explicar a origem da renda.


Além disso, vender como pessoa física limita o acesso a recursos como emissão de nota fiscal, conta PJ, crédito com taxas melhores e crescimento no marketplace.


Portanto, para quem deseja crescer, formalizar-se é o melhor caminho.


Conclusão: como organizar sua tributação para vender com segurança?


A tributação para vendas em marketplaces é uma responsabilidade do vendedor e deve ser tratada com seriedade.


Conhecer os tributos envolvidos, entender as obrigações fiscais e ter apoio contábil especializado são passos fundamentais para vender com segurança e longe de multas.


Se você está começando ou já vende em marketplaces, busque regularizar sua operação, evite erros e aproveite o potencial desses canais de venda.


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Por Sandy DRE 10 de outubro de 2025
A Reforma Tributária brasileira está em andamento e promete transformar a maneira como empresas e consumidores lidam com os impostos no dia a dia. Uma das principais mudanças é a substituição de cinco tributos atuais por apenas dois, no formato de IVA – Imposto sobre Valor Adicionado. Se você é empresário, contador ou profissional que lida com finanças, entender essa transição é essencial para se preparar. Neste artigo, vamos explicar as diferenças entre os impostos atuais (PIS, Cofins, ICMS e ISS) e os novos tributos (CBS e IBS), mostrando os impactos práticos dessa mudança. 📌 Como funciona hoje: o sistema atual de tributos Hoje, a tributação sobre consumo no Brasil é considerada uma das mais complexas do mundo. Os principais tributos que incidem sobre bens e serviços são: 1. PIS (Programa de Integração Social) • Tributo federal. • Incide sobre o faturamento das empresas. • A alíquota varia conforme o regime tributário (cumulativo ou não cumulativo). 2. Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) • Também federal. • Semelhante ao PIS, incide sobre o faturamento, mas com alíquotas diferentes. • Em conjunto com o PIS, é uma das maiores fontes de arrecadação da União. 3. ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) • Imposto estadual. • Incide sobre a venda de produtos, serviços de transporte interestadual/intermunicipal e energia elétrica. • Cada estado define suas alíquotas, o que gera grande diversidade e insegurança jurídica. 4. ISS (Imposto sobre Serviços) • Imposto municipal. • Aplica-se sobre a prestação de serviços. • Cada município tem autonomia para definir suas regras e alíquotas (respeitando limites da lei federal). 👉 O resultado é um sistema fragmentado, burocrático e cheio de obrigações acessórias, que gera altos custos de conformidade para empresas e insegurança para o ambiente de negócios. 📌 O que muda com a Reforma Tributária: a chegada do IVA A proposta da Reforma é substituir os tributos atuais por dois novos impostos, com base no modelo de IVA – Imposto sobre Valor Adicionado, já usado em diversos países. No Brasil, eles serão: 1. CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) • Tributo federal. • Substituirá PIS e Cofins. • Terá regras mais simples e um sistema de créditos mais amplo. 2. IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) • Tributo de competência compartilhada entre União, Estados e Municípios. • Substituirá ICMS e ISS. • A cobrança será no destino, ou seja, onde o bem ou serviço é consumido, e não mais na origem. 📌 Principais diferenças entre os tributos atuais e o novo IVA Para entender melhor, veja o comparativo:
Por Sandy DRE 29 de setembro de 2025
A Reforma Tributária promete simplificar o sistema de impostos no Brasil, mas também traz desafios para empresas de todos os portes. Com a criação do IVA Dual (CBS e IBS), a transição para o novo modelo exige atenção redobrada. Mesmo que as mudanças ocorram de forma gradual, já é hora de pensar no planejamento tributário pós-Reforma. Por que se antecipar? A principal vantagem de se preparar desde já é evitar surpresas. Empresas que analisam seus números, simulam cenários e ajustam sua gestão conseguem: • Reduzir riscos fiscais na transição. • Aproveitar créditos tributários de forma mais eficiente. • Revisar contratos e precificação de acordo com a nova carga tributária. • Tomar decisões estratégicas de expansão, estoque e investimentos. Passos para o planejamento tributário pós-Reforma 1. Mapeie a carga tributária atual Entenda quais impostos hoje pesam mais no seu negócio. Isso vai ajudar a comparar os impactos quando a CBS e o IBS entrarem em vigor. 2. Simule cenários futuros Use planilhas ou softwares contábeis para projetar como a nova tributação pode afetar suas margens de lucro, preços de venda e competitividade. 3. Reveja sua precificação O IVA trará maior transparência sobre impostos. Empresas que não ajustarem corretamente seus preços podem perder mercado ou margem. 4. Organize o fluxo de caixa A transição pode gerar períodos de sobreposição de impostos. É fundamental preparar o caixa para esse impacto temporário. 5. Invista em tecnologia e compliance Sistemas fiscais atualizados serão indispensáveis para garantir o correto aproveitamento de créditos e o cumprimento das novas regras. 6. Conte com apoio especializado O papel do contador será ainda mais estratégico. Consultoria tributária poderá indicar o melhor enquadramento e ajudar na tomada de decisão. A Reforma Tributária traz a promessa de simplificação, mas também exige adaptação inteligente. Quanto antes a sua empresa começar a planejar, menores serão os riscos e maiores as oportunidades de crescimento.
Por Sandy DRE 18 de setembro de 2025
Diferença entre lucro e faturamento: erros comuns no e-commerce Quando se fala em resultados no e-commerce, muitos empreendedores ainda confundem faturamento com lucro. Essa confusão pode levar a decisões equivocadas e até colocar em risco a saúde financeira da loja virtual. Afinal, faturar muito não significa, necessariamente, estar ganhando dinheiro. Neste blog, vamos explicar as diferenças entre esses dois conceitos e destacar os erros mais comuns cometidos por quem vende online. O que é faturamento? O faturamento é o valor total das vendas realizadas em um determinado período. Exemplo: se sua loja vendeu R$ 50.000 em produtos no mês, esse é o seu faturamento bruto. Porém, esse número ainda não considera: • custos dos produtos vendidos (compra ou fabricação) • frete • taxas de marketplace • tarifas de cartão • impostos • despesas operacionais (marketing, equipe, sistemas etc.). O que é lucro? O lucro é o que sobra do faturamento após o desconto de todos os custos e despesas. Ou seja: é o resultado líquido da operação, que de fato mostra se a empresa está ganhando ou perdendo dinheiro. Existem dois principais tipos de lucro no e-commerce: • Lucro bruto: faturamento – custo dos produtos vendidos. • Lucro líquido: faturamento – todos os custos (produtos, impostos, taxas, despesas fixas e variáveis). Erros comuns no e-commerce Muitos lojistas cometem falhas simples, mas que comprometem a visão real do negócio. Veja os principais: ❌ 1. Acreditar que faturamento alto é sinônimo de sucesso Um e-commerce pode faturar R$ 100 mil e ainda ter prejuízo se os custos forem maiores que o valor líquido recebido. ❌ 2. Não considerar as taxas dos marketplaces Plataformas como Mercado Livre, Shopee e Amazon cobram comissões que variam de 10% a 20% do valor da venda. Ignorar isso distorce o resultado. ❌ 3. Esquecer do custo do frete Frete subsidiado ou mal calculado pode consumir boa parte da margem de lucro. ❌ 4. Não separar despesas pessoais das empresariais Misturar contas pode dar a falsa impressão de que a empresa é lucrativa, quando na prática não é. ❌ 5. Falta de controle contábil e financeiro Sem relatórios organizados, o empreendedor não consegue enxergar o real desempenho do negócio. Como evitar esses erros? • Tenha um controle detalhado de entradas e saídas. • Análise relatórios de lucro bruto e líquido. • Conte com a DRE Contábil, uma contabilidade especializada em e-commerce, que entende as particularidades do setor. • Reavalie constantemente preços, fornecedores e estratégias logísticas. No e-commerce, faturar muito não significa lucrar muito. O sucesso de uma loja virtual depende de uma boa gestão financeira e contábil, que permita ao empreendedor enxergar os números reais do negócio. Com esse cuidado, fica muito mais fácil crescer de forma sustentável e tomar decisões estratégicas com segurança.
Por Sandy DRE 11 de setembro de 2025
O e-commerce no Brasil não para de crescer e, junto com as oportunidades, surgem também novos desafios para os empreendedores. Entre eles, a contabilidade ocupa um papel estratégico: mais do que cumprir obrigações fiscais, ela ajuda a manter a saúde financeira do negócio e a impulsionar os resultados. Muitos lojistas digitais, no entanto, acabam cometendo erros que prejudicam a lucratividade e até mesmo a sobrevivência da empresa. A seguir, listamos os principais pontos de atenção e como a contabilidade pode ser sua aliada para evitá-los. 1. Misturar finanças pessoais e empresariais Um dos erros mais comuns é usar a mesma conta bancária para despesas pessoais e da loja virtual. Essa prática dificulta o controle de caixa e prejudica a tomada de decisão. Dica: mantenha contas separadas e registre todas as movimentações da empresa de forma organizada. 2. Ignorar o planejamento tributário Cada e-commerce possui características específicas, e escolher o regime tributário errado pode significar pagar muito mais impostos do que o necessário. Dica: conte com o apoio de um contador para avaliar se o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real é a melhor opção para o seu negócio. 3. Não acompanhar o fluxo de caixa Muitos empreendedores olham apenas para o faturamento, mas esquecem das despesas fixas, variáveis e do capital de giro. Dica: faça relatórios periódicos do fluxo de caixa para garantir previsibilidade financeira e evitar surpresas. 4. Desconsiderar os custos ocultos das plataformas Taxas de marketplace, meios de pagamento, logística e comissões podem reduzir significativamente a margem de lucro. Dica: registre todos os custos operacionais e calcule o preço de venda de forma realista. 5. Falta de indicadores de desempenho Sem métricas financeiras claras, como margem de contribuição, ticket médio e ROI, é impossível saber se o negócio está realmente crescendo. Dica: utilize relatórios contábeis e financeiros para analisar a performance e identificar oportunidades de melhoria. Como a contabilidade ajuda a maximizar os lucros Quando feita de forma estratégica, a contabilidade vai além do cumprimento de obrigações legais. Ela oferece informações valiosas para: • Reduzir a carga tributária de forma legal e eficiente. • Melhorar a gestão de custos e precificação. • Acompanhar a saúde financeira do negócio em tempo real. • Apoiar decisões de investimento e expansão. A DRE Contábil é uma poderosa aliada para quem deseja ter um e-commerce sustentável e lucrativo. Evitar erros comuns e adotar práticas de gestão financeira adequadas são passos fundamentais para transformar sua loja virtual em um negócio de sucesso.
Como a DRE Contábil Ajuda Empreendedores Digitais
Por Sandy DRE 27 de agosto de 2025
A DRE Contábil é uma empresa especializada em atender negócios digitais, oferecendo soluções completas e personalizadas para quem vive do digital.
Quais obrigações acessórias um e-commerce deve entregar mensalmente
Por Sandy DRE 20 de agosto de 2025
Um e-commerce que deixa de cumprir com essas obrigações pode enfrentar multas elevadas, suspensão de inscrição estadual e até impedimentos de vender em marketplaces.
Por Sandy DRE 15 de agosto de 2025
A GNRE , sigla para Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais , é um documento utilizado para efetuar o pagamento de impostos estaduais — principalmente o ICMS — quando uma empresa realiza operações que envolvem mais de um estado brasileiro. Esse guia é essencial em situações em que a mercadoria sai de um estado e vai para outro, e há a necessidade de recolher parte do imposto para o estado de destino da mercadoria. Ele funciona como uma forma de garantir que o imposto devido ao outro estado seja devidamente pago. Um exemplo comum ocorre quando uma empresa vende produtos para um consumidor final localizado em outro estado. Nesses casos, pode haver a cobrança do DIFAL ( Diferencial de Alíquota do ICMS ), e a GNRE é o meio pelo qual esse valor é recolhido. A emissão da GNRE é feita de forma eletrônica, por meio do portal oficial de cada estado, onde são informados dados como o estado de destino, valor do imposto, tipo de receita, entre outros. Recomendamos a leitura complementar: Automação Fiscal no E-commerce: GNRE, DIFAL . Em resumo, a GNRE é uma ferramenta importante para o cumprimento das obrigações fiscais nas operações interestaduais, ajudando a manter a arrecadação justa entre os estados e garantindo que a empresa esteja em conformidade com a legislação tributária.
Contabilidade para e-commerce: como funciona na prática
Por Time de Conteúdo 14 de agosto de 2025
Neste artigo, vamos explicar como funciona na prática a contabilidade para e-commerce, quais são as particularidades do setor, obrigações fiscais, ferramentas úteis e como escolher um parceiro contábil preparado para o ambiente digital.
Por Sandy DRE 1 de agosto de 2025
Precificar um produto corretamente é um dos maiores desafios no e-commerce. Muita gente calcula o preço com base apenas no custo de aquisição e uma margem de lucro desejada, mas esquece de considerar impostos, taxas de plataformas, custos operacionais e outros detalhes que fazem toda a diferença na lucratividade final. Se você tem uma loja virtual ou vende em marketplaces, este conteúdo é essencial para garantir que você não esteja vendendo no prejuízo sem perceber. 🧮 O que compõe o preço de venda? O preço de venda precisa cobrir todos os custos diretos e indiretos, além de gerar lucro. Veja os principais elementos: 1. Custo do produto (compra ou fabricação) 2. Impostos (Simples Nacional, ICMS, ISS, etc.) 3. Taxas de marketplaces e meios de pagamento 4. Frete (quando for por conta do lojista) 5. Custos operacionais (armazenagem, embalagem, marketing, equipe, sistemas) 6. Margem de lucro desejada 📦 Exemplo prático de cálculo Imagine que você venda um produto que custa R$ 50,00 para você, e quer vendê-lo com 50% de margem de lucro. Mas antes, você precisa somar os encargos: • Impostos (Simples Nacional): 6% • Taxa do marketplace: 16% • Taxa do meio de pagamento: 4% • Outros custos (embalagem, marketing etc.): 5% Total de encargos: 31% Se você simplesmente aplicar 50% sobre o custo, o preço seria R$ 75,00. Mas com 31% de encargos, você teria: • R$ 75 x 31% = R$ 23,25 de custos variáveis • Sobram R$ 51,75 - R$ 50,00 (custo de aquisição do produto) = R$ 1,75 (quase nada de lucro). Ou seja, na prática, seu lucro é consumido por encargos. 📌 Como calcular corretamente Use a fórmula da margem de contribuição para definir o preço ideal: Preço de venda = Custo / (1 - % de encargos - % de lucro desejado) Usando o exemplo acima:  • Custo: R$ 50 • Encargos: 31% (0,31) • Lucro desejado: 30% (0,30) Cálculo: Preço = custo / (1 - alíquota de encargos - alíquota de lucro desejado) Preço = 50 / (1 - 0,31 - 0,30) = 50 / 0,39 = R$ 128,21 Esse seria o preço mínimo para garantir sua margem de 30% após todos os encargos. 💡 Dicas Finais • Revise seu preço periodicamente, principalmente se estiver nos marketplaces (as taxas mudam). • Use planilhas ou sistemas de precificação automática para facilitar. • Considere promoções com estratégia, sabendo o impacto real no seu lucro. • Converse com um contador especializado em e-commerce — ele pode ajudar a otimizar sua carga tributária e aumentar sua margem. Vender online é ótimo, mas só vale a pena se for lucrativo. Precificar sem considerar todos os custos é um erro comum que afeta a saúde financeira da sua operação. Faça contas, simule cenários e tome decisões embasadas. Assim, seu e-commerce cresce de forma sustentável.
Infoprodutores: como estruturar a parte fiscal sem se enrolar com a Receita
Por Sandy DRE 25 de julho de 2025
Mas, com o crescimento do faturamento, surge um desafio que muitos ignoram até que seja tarde: a gestão fiscal para infoprodutores.